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Estudo revela que 41% dos internautas contratariam um seguro contra catástrofes

10 de março de 2025
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Desde as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, em abril e maio de 2024, a demanda por seguros contra catástrofes tem ganhado destaque. Um estudo realizado pela Agência Virta, em parceria com o Instituto QualiBest, que entrevistou 811 brasileiros, das cinco regiões do país e de todas as classes sociais, revela que 41% dos participantes consideram contratar um seguro contra catástrofes.

O interesse tende a ser maior entre os que pertencem à classe A, com 55% dos entrevistados indicando propensão a adquirir esse tipo de proteção. No entanto, atualmente, apenas 24% dos respondentes levam em conta a cobertura para enchentes na hora de contratar uma apólice de Automóvel, e 34% fazem o mesmo para o Residencial.

Perfil e renda

Entre os respondentes, metade pertence à classe C (49%), seguida por 36% da B, 9% da classe DE (renda domiciliar inferior a três salários-mínimos) e 5% da A. Há um equilíbrio no que se refere ao gênero, 51% mulheres e 49% homens, e à faixa etária.

A pesquisa abordou também a penetração atual dos seguros no Brasil, mostrando que 39% dos respondentes possuem algum tipo de cobertura. Entre eles, 44% são mulheres e 56% são homens, sendo 10% da classe A, 56% da B, 30% da C e 4% da DE.

Os mais contratados

Os tipos de seguros mais comuns entre os brasileiros incluem Automóvel (66%), Vida (48%), Saúde (37%), Residencial (30%), Odontológico (23%) e Celular (15%). Mulheres tendem a ter mais o Saúde (41%) do que os homens (33%), enquanto as classes A e B lideram em apólices de Automóvel (78% e 79% respectivamente).

Quando questionados sobre os benefícios oferecidos pelas empresas onde trabalham, 26% dos entrevistados mencionaram ter o seguro de Vida, 23% o de Saúde e 14% o Odontológico.

Vida lidera em importância

A modalidade de Vida é considerada a mais importante por 33% dos respondentes, seguido pelo ramo de Saúde (27%) e de Automóvel (26%). A classe DE é que menos valoriza o seguro Automóvel, enquanto o seguro de Vida é mais importante para as classes B, C e DE.

Por que comprar seguro

As motivações de contratação são variadas: 51% buscam proteger a família, 37% a si próprios, 35% os bens e 28% desejam utilizar as assistências oferecidas. Entre os pesquisados que compram seguros, 62% preferem adquirir com um corretor de confiança, enquanto 38% optam pelo banco onde possuem conta corrente.

Para a escolha de um seguro, 57% consideram as coberturas inclusas na apólice, 52% o preço, 51% as assistências disponibilizadas e 27% a reputação da seguradora. Homens tendem a focar mais nas coberturas (60%) do que as mulheres (52%).

As catástrofes e o setor de seguros

A covid-19 e as enchentes no Rio Grande do Sul impulsionaram o interesse dos brasileiros por seguros, com 35% dos pesquisados buscando adquirir mais apólices e 25% ampliando suas coberturas. Quando perguntados sobre qual tipo de seguro gostariam de ter, considerando as enchentes no Rio Grande do Sul, 47% indicaram o Residencial.

A imagem das seguradoras, porém, não sofreu alterações significativas devido a essas situações. A percepção geral permanece neutra, com 37% dos entrevistados mantendo essa opinião após a pandemia e 31% após as enchentes.

“A pesquisa revela um potencial significativo de crescimento no mercado segurador, especialmente em relação aos seguros contra catástrofes. Eventos relacionados às catástrofes naturais destacam a importância da proteção adequada. Existe uma clara oportunidade para o setor expandir suas ofertas e incentivar mais pessoas sobre a necessidade de estar segurado. A diversidade nas motivações e preferências entre diferentes classes sociais e gêneros reforçam a importância de estratégias segmentadas para atender melhor às demandas específicas de cada grupo”, diz Lucila Lopes (foto), sócia-diretora da Agência Virta.

Grupo Virta

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