De acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o índice de infarto no público feminino cresceu de maneira considerável nos últimos 30 anos. A incidência em pacientes de idades entre 15 e 49 anos, aumentou cerca de 62%, enquanto nas mulheres de 50 a 69 o crescimento de ocorrência foi de 176%. Segundo o estudo, as mulheres podem apresentar sintomas diferentes dos homens e, por falta de informação, tendem a não se atentar aos sinais do corpo.
O estudo reflete a mudança de estilo de vida desse público nas últimas décadas, em que as mulheres passaram a exercer mais funções na sociedade, com jornadas duplas de trabalho, por exemplo, assumindo as atividades domésticas e profissionais simultaneamente.
Informações da insurtech Azos, demonstram que, nos últimos 2 anos, as mulheres têm buscado mais coberturas para invalidez por doenças graves, as quais cobrem acidentes cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e AVC, com aumento de 43% entre 2021 e 2023. Comparando as contratações de seguro de vida no segundo trimestre dos anos, observamos que comparado com 2021, em 2023 temos 4,7 vezes mais mulheres contratando o seguro de vida.
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