Com acréscimo de R$ 24 bilhões em outubro (15,2%) a mais sobre o mesmo mês do ano passado, a receita de prêmios do setor segurador alcançou R$ 220,6 bilhões nos 10 primeiros meses do ano, 12,6% acima do mesmo período do ano passado. Nos dois casos, a arrecadação exclui saúde suplementar e DPVAT. O resultado mensal de outubro manteve, pelo sexto mês consecutivo, a sequência de crescimento de dois dígitos na comparação ao mesmo mês do ano anterior.
No resultado mensal, a forte expansão de algumas modalidades contribuiu para os números vistosos do setor como um todo. Entre os destaques, seguros Patrimoniais – Riscos de Engenharia (28,3%), Crédito e Garantia – Garantia de Obrigações (44,2%), Responsabilidade Civil – D&O (84,2%), Rural (24,1%), além dos seguros de Vida (26,3%) e Prestamista (21,2%), dos produtos da família VGBL (25,0%) e dos títulos de Capitalização (15,2%).
No acumulado do ano, o seguro de cobertura de Pessoas é o grande protagonista da expansão. Nos planos de risco, o avanço foi de 15,5% no período, com destaque para os seguros de Vida (20,1%) e Prestamista (23,5%); os planos de acumulação (17,6%) também apresentam desempenho favorável, tendo em vista a evolução dos produtos da família VGBL (18,7%).
O segmento de Danos e Responsabilidades (sem DPVAT) cresceu também até outubro – apesar de sua forte dependência do ramo de Automóveis – mas seu ritmo foi mais discreto: de 5,4% em dez meses, ao passo que a carteira de veículos subiu 0,4% no período. Outras modalidades, entretanto, puxaram o desempenho para cima. Somam-se à lista ramos como Patrimonial (12,6%), Responsabilidade Civil (18,2%), Rural (15,3%) e Marítimos & Aeronáuticos (19,3%), todos na casa de dois dígitos de crescimento.
Outro destaque foi segmento de Capitalização, com arrecadação 12,4% acima da apresentada nos dez primeiros meses de 2018. Deixa para trás o ciclo de baixo crescimento de anos anteriores e responde cada vez positivamente ao novo marco regulatório de capitalização.
“A persistência do bom desempenho dos Planos de Risco em Cobertura de Pessoas, a recuperação dos Planos de Acumulação e da Capitalização parece confirmar a trajetória que levará o setor a um crescimento de dois dígitos em 2019 e é reflexo da preferência pela reposição das perdas financeiras causadas por eventos indesejáveis que afetam o próprio indivíduo (morte, acidente, invalidez…), pela aprovação da reforma da previdência e pelo novo marco regulatório de capitalização, respectivamente. Da mesma forma, o desempenho acumulado em 12 meses, que expurga eventuais sazonalidades no comportamento dos segmentos, ratifica a indicação de um excelente desempenho em 2019”, expressa o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, em editorial da nova edição da publicação Conjuntura CNseg.
Superintendência – Executiva de Comunicação e Imprensa da CNseg
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