A Aon plc (NYSE: AON) revelou recentemente os resultados da sua Pesquisa de Benefícios 2023, que destacou um aumento expressivo nos custos médicos e hospitalares, pressionando as finanças das empresas no Brasil. Entre 2020 e 2021, o benefício de assistência médica representava, na maioria das empresas, entre 5% e 10% do total da folha de pagamento. Em 2023, para quase 32% das organizações, os custos médicos representavam entre 5% e 10% da folha de pagamento, e para 25,8% das empresas, a representatividade da assistência médica estava entre 10% e 20%.
Conforme o Relatório das Tendências Globais dos Custos de Saúde para 2024, também da Aon, os custos médicos neste ano devem aumentar significativamente, mantendo um patamar elevado de 14,1%, similar aos 14,4% observados em 2023. Este aumento é influenciado por diversos fatores, incluindo a alta inflação, a crescente complexidade dos tratamentos médicos, e a inclusão de novas tecnologias e medicamentos. “Os custos médicos estão aumentando significativamente devido à demanda reprimida pós-pandemia e à inclusão de novas coberturas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), explica Leonardo Coelho, Vice Presidente de Health & Talent na Aon Brasil.
Para mitigar esses impactos, a recomendação é de que as empresas adotem estratégias de gestão de saúde mais eficazes, investindo em programas de bem-estar e prevenção que podem ajudar a controlar os custos e melhorar a saúde geral dos colaboradores. “A administração eficaz dos custos médicos é crucial para a sustentabilidade das empresas”, comenta Coelho. “Programas de prevenção e bem-estar não apenas reduzem os custos a longo prazo, mas melhoram a qualidade de vida dos colaboradores, resultando em um ambiente de trabalho mais produtivo e saudável.”
Os dados da Aon destacam que a gestão de saúde corporativa deve ser personalizada, promovendo o autocuidado individual. A implementação de estratégias baseadas em dados robustos pode ajudar as empresas a identificar tendências e implementar medidas preventivas de forma mais eficaz, reduzindo assim, os custos operacionais e melhorando os resultados para os colaboradores.
Além disso, o uso de modelos de contrato adequados ao perfil de cada empresa, seja pré-pagamento ou pós-pagamento, é essencial para uma gestão eficaz dos custos de saúde. No modelo de pós-pagamento, por exemplo, a empresa paga os custos dos eventos efetivamente ocorridos, absorvendo a oscilação do custo assistencial mensal, o que requer uma reserva técnica para enfrentar possíveis oscilações de risco.
Para acessar o estudo completo, acesse o site.
FSB
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