Como forma de apoio aos gaúchos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu algumas medidas para manter o acesso dos beneficiários aos sistemas de saúde e a reorganização financeira. Entre as principais decisões, está a suspensão por 10 dias do prazo de pagamento das mensalidades com vencimento em maio. Além disso, ficou estabelecida a suspensão do prazo máximo de atendimento, o que irá contribuir para a celeridade no acesso ao sistema pelos beneficiários.
Para Alessandro Acayaba, presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB), a decisão é acertada, porque a saúde da população nesse período torna-se mais debilitada e melhorar o acesso, da forma que for possível, é um esforço de todos. “Todo o sistema neste momento se empenha em facilitar o atendimento aos afetados. Estamos falando de pessoas que, em muitos casos, precisam de atendimento de urgência e emergência. Há risco alto de doenças contagiosas com águas contaminadas na enchente. Os planos de saúde acabam sendo indispensável suporte assistencial no sul”, ressalta.
O executivo reitera também a importância de se criar alternativas que reforcem a interoperabilidade entre o sistema público e privado, como forma de viabilizar o acesso aos serviços de saúde.
“A tecnologia pode ser uma aliada nesse sentido, criando, na medida em que a conectividade seja viável, teleconsultas e teleorientação para os beneficiários, além do envio de instruções sanitárias para combater questões como essa contaminação por doenças que podem surgir com as enchentes”, detalha.
Acesso a tratamento médico contínuo já era uma necessidade latente da população
Além das demandas médicas decorrentes das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul, também há a demanda de um grande número de beneficiários que possuem doenças crônicas e tratamentos médicos em andamento, os quais não podem ficar desassistidos.
A necessidade permanente de assistência médica é, inclusive, um dos motivos que levam as pessoas a procurarem os planos de saúde, como demonstra a Pesquisa ANAB de Planos de Saúde de 2022. Entre os beneficiários, 24,9% afirmaram precisar de atendimento médico permanente.
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