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Fenacor promove encontro na Fides Rio 2023

27 de setembro de 2023
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A utilização da tecnologia é inexorável. Não há como frear o seu avanço. Pelo contrário. É preciso entender esse movimento e aproveitar ao máximo o que a tecnologia pode nos proporcionar. A afirmação foi feita pelo presidente da Fenacor, Armando Vergilio, no café da manhã promovido pela Federação, junto com a CNseg, nesta terça-feira (26), segundo dia da Fides Rio 2023, tendo como tema central “Mecanismos de Distribuição de Seguros no Brasil e na América Latina”. Ele ressaltou, contudo, que esses avanços nunca terão o condão de afastar os Corretores de Seguros. “Esses profissionais possuem a perspicácia e a tenacidade de enfrentar os desafios e os obstáculos com muita perseverança, resiliência e, sobretudo, humanidade”, acrescentou Vergilio.

Para o presidente da Fenacor, as inovações tecnológicas se impõem de forma rápida e em um movimento intenso, e a regulação deve garantir a sua sustentabilidade e a sua solvência, permitindo, nesse aspecto, “a introdução de novidades tecnológicas que acompanhem o movimento econômico e produtivo, refletindo, inclusive, no aumento da poupança interna”.

Na visão de Armando Vergilio, é importante sair da zona de conforto e apostar no caminho sem volta que é o da inovação. “Não se trata somente de uma mudança de paradigma. Mas, também, de mentalidade, especialmente nesse momento em que a economia dá sinais claros de recuperação”, pontuou.

Após apresentar alguns dados sobre a economia brasileira, ele destacou a relevância da implantação da Agenda de Reformas Financeiras (ARF), e assegurou que a FENACOR apoia e participa dessas ações. “Mas, é certo que a indústria de seguros possui problemas e não adianta negá-los ou relegá-los. É preciso diálogo e coragem para transpor barreiras e superar obstáculos”, sublinhou.

Armando Vergilio acentuou ainda que o mercado segue progredindo. Sofreu os efeitos da pandemia, mas seus indicadores já estão voltando à normalidade. “O setor fatura, hoje, mais de R$ 400 bilhões ao ano, com boas taxas de rentabilidade nas empresas atuantes. E alguns ramos de negócios, existe certo grau de concentração, o que pode proporcionar boas possibilidades para quem desejar empreender e participar do setor”, afirmou.

O presidente da Fenacor lembrou também que, embora a economia do seja a 8ª maior do mundo, o mercado de seguros local ocupa apenas a 18ª posição em escala global, com nítidas e grandes oportunidades de avançar nessa escala. “Então, temos muito espaço para crescer. Porém, o desafio mais gritante que enfrentamos, atualmente, é a falta de produtos inovadores e a concentração evidente e iminente do mercado de seguros, que trazem como efeito colateral a constituição de um limitador de crescimento efetivo de proteção a ser oferecida à população brasileira, permitindo, inclusive, que as associações de socorro mútuo surjam e, em uma verdadeira reengenharia do risco, reciclem aqueles que as sociedades seguradoras não tiveram interesse ou não conseguiram subscrever pelas razões mais diversas possíveis”, alertou.

Além de Armando Vergilio, participaram também os presidentes da CNseg, Dyogo Oliveira e da Associação Argentina de Produtores de Seguros (AAPS), Sebastián Del Brutto.
Oliveira ressalvou a importância do Corretor de Seguros para o mercado, especialmente por contar com plena confiança dos segurados. Para ele, os avanços tecnológicos não representam uma ameaça para a categoria. “A indústria do seguro sempre teve e sempre terá Corretores de Seguros, que fazem uma ligação humana do setor com os clientes. As ferramentas tecnológicas estão vindo para auxiliar essa relação humana”, disse o executivo.

Ele defendeu ainda uma profunda mudança na comunicação do mercado, que, na visão de Oliveira, deve deixar de lado o “segurês” para adotar uma linguagem que seja plenamente entendida pela sociedade. “Essa mudança na comunicação deve ser fruto de um esforço conjunto de todo o mercado”, conclamou.

Já Del Brutto revelou que, na Argentina, os corretores de seguros enfrentam uma “encruzilhada”, com as seguradoras buscando novos canais de distribuição. “Nos sentimos mal. Achávamos que havia uma parceria”, lamentou.

Segundo ele, há um risco claro para o consumidor, que fica sem um atendimento adequada quando a comercialização é feita por canais como os bancos. “Esses canais alternativos mentem e desinformam. São fantásticos na hora de vender o seguro, mas abandonam o cliente quando esse mais precisa”, pontuou.

Assessoria Imprensa da Fenacor

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