Entre o surgimento de novas soluções tecnológicas, movimentações no mercado com aquisições e fusões, desenvolvimento de infraestruturas das cidades portuárias, o cenário portuário brasileiro vive uma constante evolução. E, consequentemente, essas mudanças são responsáveis também por novos riscos, que adicionam mais responsabilidades e possíveis ameaças.
Com o crescimento do setor, que vem acompanhado do desafio de prever e reduzir possíveis perdas, é natural ter um aumento da exposição de riscos, ter mais operações complexas e significativas com a constante necessidade da intensificação da gestão de riscos e a implementação de novos procedimentos. Isso faz com que os terminais portuários, por exemplo, adotem abordagens proativas de gestão de riscos, o que inclui a implementação de medidas de segurança, o desenvolvimento de planos de contingência para desastres naturais, o cumprimento de regulamentações de segurança de substâncias perigosas, o fortalecimento da segurança física, a adoção de protocolos de saúde e o monitoramento constante de mudanças regulatórias e comerciais.
Existe também a possibilidade de acidentes catastróficos, que não apenas promovem novas dimensões para a gestão de riscos portuários, mas também desencadeiam mudanças significativas nas políticas internas e como as ferramentas de gerenciamento de risco são criadas e colocadas em prática.
A IMO, International Maritime Organization, estabelece diretrizes para garantir a segurança das embarcações e dos portos em escala global e o Plano de Segurança Pública Portuária organiza e ajuda na implementação de ações, garantindo que os portos brasileiros estejam em conformidade com o ISPS Code e atendam aos padrões internacionais de segurança portuária.
A colaboração e coordenação entre os diferentes atores envolvidos são essenciais para garantir a eficácia e a eficiência do plano e, assim, proporcionar ambientes portuários seguros e protegidos contra possíveis ameaças, por isso, é fundamental o diagnóstico para identificar o impacto nas operações e responsabilidades no gerenciamento estratégico de risco, que aponta os principais desafios e implicam em planejamento do gerenciamento de risco adequado e execução eficiente de normas e operacionais das organizações e a garantia da análise e controle de todo o processo.
Uma gestão de riscos considerada sustentável deve ser capaz de adequar o nível da gestão estratégica do risco para redução de suas vulnerabilidades. Por meio dela, as respostas são imediatas com seguros desenhados adequadamente – coberturas, limites, condições gerais e particulares – e desencadeia em mudanças fundamentais com novo entendimento das políticas internas e, como resultado, irá promover novas ferramentas de gerenciamento de risco, aperfeiçoamento e adequações indispensáveis a todo programa de seguros.
Por: Simone Ramos, Superintendente de Portos e Logística da Lockton Brasil
Lockton assessoria 4influence
You may be interested
Unimed debate jornada do cliente para oferecer uma experiência cada vez melhor
Publicação - 22 de novembro de 2024A Unimed do Brasil promove o 4° Encontro da Marca, Mercado e Experiência do Cliente, nos dias 25 e 26 de novembro, no Distrito Anhembi, na capital…
Luzes Negras é reconhecido em premiação internacional da indústria de publicidade
Publicação - 22 de novembro de 2024O Luzes Negras, projeto que traz visibilidade para personalidades negras da história, foi premiado na 27ª edição do Festival Internacional El Ojo de Iberoamérica 2024, um dos…
Pesquisa da Allianz Partners revela as principais oportunidades de crescimento
Publicação - 22 de novembro de 2024A Allianz Partners, líder mundial em serviços de assistência 24h, anunciou hoje os resultados de sua pesquisa B-Partner Lab 2024, oferecendo insights valiosos sobre as oportunidades e desafios…