Uma nova terapia obteve aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para o tratamento da covid-191. Trata-se de uma combinação dos anticorpos monoclonais cilgavimabe e tixagevimabe, da AstraZeneca, e que já tinha indicação para prevenção de casos graves em pacientes não infectados e sem contato prévio com o vírus (profilaxia pré-exposição).
Agora, o tratamento passa a ser recomendado para pacientes com diagnóstico de covid-19 que não necessitam de oxigênio suplementar e que demonstrem risco aumentado de progressão para o estado grave da doença, ampliando o arsenal de combate à pandemia às vésperas das festas de Natal e Ano Novo, quando há risco de acelerar a alta de contágios registrada desde o início de dezembro. A aprovação ocorreu por unanimidade pela Diretoria Colegiada da ANVISA, no último dia 16 de dezembro.
O medicamento é indicado para pacientes com idade a partir de 12 anos (com peso mínimo de 40 Kg), que apresentem sintomas leves por até sete dias e tenham risco aumentado de evoluir para quadros mais graves da doença1. Idade avançada, imunossuprimidos por tratamento contra câncer ou pessoas que tenham realizado transplante recente de órgãos fazem parte do grupo.
“De uso ambulatorial, com aplicação intramuscular em dose única, o tratamento reduz entre 80% e 90% os casos de hospitalização e óbito para as variantes suscetíveis ao medicamento”, destaca a diretora Médica da AstraZeneca Brasil, doutora Marina Belhaus. A indicação é válida inclusive para pacientes que estejam com o ciclo vacinal completo.
A terapia já está aprovada em outros países, como Estados Unidos, França, Israel, Itália, Egito e Emirados Árabes Unidos.
Apesar da novidade, especialistas reforçam a importância de medidas para prevenir a infecção, como uso de máscaras, especialmente em locais de aglomeração, e álcool em gel para higienização das mãos, além das doses de reforço da vacina.
Assessoria de Imprensa AstraZeneca
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