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Cinco golpes mais comuns na hora de comprar um carro usado

27 de junho de 2019
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Comprar um seminovo não é tão simples como parece e pode ser. Os problemas começam quando alguns vendedores buscam esconder defeitos no automóvel para poder vendê-lo com um preço tentador, o que facilita o golpe em um consumidor mais desatento. 

“Na hora de comprar um seminovo, não existe nada mais perigoso do que a expressão ‘amor à primeira vista’”, avalia Fabio Pinto, especialista em carros e CEO da Carflix (www.carflix.com.br), startup que conecta compradores e vendedores de seminovos por meio de uma plataforma interativa.  

Fabio Pinto explica que se não estiver atento na hora de comprar um usado e não contar com um profissional de confiança durante a escolha, o consumidor pode ser enganado facilmente. “Você se apaixona por um carro ou pelo preço bem abaixo da concorrência, dá uma conferida e ele parece estar em ordem, mas depois da compra, em poucos meses, o automóvel passa a apresentar várias falhas e irregularidades incomuns. Isto sem falar em golpes em que o consumidor antecipa o pagamento para o vendedor e não recebe o seminovo de volta. Todo cuidado é pouco na hora de comprar um carro usado”, explica.

O CEO da Carflix aponta os 5 golpes mais comuns para quem busca comprar um carro usado e dá dicas para que o comprador não caia numa cilada.

Consórcio Sorteado/contemplado: Neste golpe, os vendedores anunciam um consórcio, já contemplado, disponível para aquisição. Basta o comprador pagar uma taxa de transferência de titularidade e outras taxas administrativas.

O esquema é comprovado para a vítima a partir de documentos falsos. Os golpistas desaparecem após o comprador fazer o pagamento da suposta taxa de transferência e na melhor das hipóteses a vitima acaba realmente entrando em um consórcio, mas terá que esperar o sorteio, como todos os outros participantes.

Esconder colisões: Quando uma batida compromete parte da lataria, é possível disfarçar para que não haja desvalorização do automóvel. Ao invés de fazer os reparos adequados, que são mais caros, coloca-se uma “massa” no local danificado e a pintura é feita por cima.

Para fugir desse golpe, é fundamental perceber a diferença de tonalidade do local onde houve a colisão e o restante do carro.

Quilometragem adulterada: adulterar a quilometragem é um dos golpes mais comuns. O ideal é que pedais, bancos, volante e câmbio não estejam nem muito gastos – indicando que o carro tem uma quilometragem maior do que parece – e nem muito novos – um revestimento muito novo pode ser feito a fim de mascarar desgastes.

Além disso, o Detran disponibiliza em seu site no estado de São Paulo as últimas inspeções realizadas no automóvel. O consumidor pode conferir as km das últimas vistorias e ver as fotos do carro durante essas vistorias.

Qualidade do pneu: a expressão “nem tudo que reluz é ouro” pode ser aplicada aos pneus. Os golpistas limpam e aplicam produtos como silicone e reparador para aparentar que são novos, mas na realidade foram trocados recentemente e possuem desgastes muito severos.

Procurar pneus de marcas conhecidas no mercado, tomar cuidado com os modelos remold, que colocam em risco a segurança do motorista e passageiros. Usar as marcações originais do pneu, chamado de TWI (Tread Wear Indicator), que é o indicador de desgaste de rodagem do pneu.

Veículo fantasma – entrada para segurar a venda: Os golpistas anunciam o veículo por preço abaixo do mercado e em condições mais atrativas do que a concorrência. Quando o interessado entra em contato, costumam informar que o veículo se encontra em outro estado e divulgam fotos do automóvel e até convidam o consumidor a olhar pessoalmente o carro.

Nos próximos contatos, os golpistas informarão que receberam uma oferta de outro interessado e que estão prestes a fechar a venda. Para enganar o consumidor, é informado que só podem segurar o negócio por meio de um depósito ou transferência bancária. Desesperado para não perder a oportunidade, o comprador faz o que o golpista pede e perde o dinheiro, pois o golpista irá sumir sem dar aviso.

Agência No Ar

Foto: visualhunt/blackbird.fly / CC BY

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