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27 Apr

O segmento de transportes é reconhecidamente desafiador no Brasil, com crescente demanda, porém frequentemente gerando altos níveis de sinistralidade no mercado de seguros e resseguros, principalmente devido à forte incidência de roubos de carga no país. No resseguro essa situação se agrava pela baixa cessão de resseguro nesta linha, dificultando o acúmulo de prêmios em níveis adequados para fazer frente à alta volatilidade a que ela está sujeita. Esse cenário, no entanto, não desanimou a Munich Re, que vem investindo e se destaca hoje como um dos principais resseguradores nessa linha no país. De 4 anos para cá, a operação da resseguradora no segmento cresceu mais de 500%. O prêmio emitido em 2015 representava cerca de 2% do resseguro liquido cedido pelo mercado, enquanto em 2018 já chegava a 15%.

Presente no Brasil há mais de 20 anos e atuando como ressegurador local desde 2008, a Munich Re tem como vantagem o fato de conhecer muito bem as peculiaridades do mercado, as seguradoras e os principais riscos, além de estar integralmente adaptada à cultura do mercado brasileiro. Estas características  permitiram à subsidiária do Grupo Munich Re ajustar sua estratégia e seu apetite de risco às necessidades especificas do mercado, sem prejudicar a rentabilidade de sua operação. A Munich Re tem ciência que apenas atuar de forma passiva, analisando e precificando os riscos tradicionais ofertados, não permitiria explorar todas as oportunidades disponíveis e dificilmente conquistaria uma carteira de maior porte.

Equipe reforçada

A partir de 2019 a equipe de Marine no Brasil está reforçada, acompanhando o crescimento da carteira. A equipe é liderada por Henrique Cabral, que atua na Munich Re há 7 anos  e foi um dos responsáveis por essa guinada na linha. O time agora passa a contar também com Facundo Cardello, especialista em transportes, que traz uma maior diversidade ao time, com sua experiência de 9 anos em seguro direto no Brasil e na Argentina. Facundo atuou tanto na subscrição como na frente comercial de um grande grupo internacional de seguro e conhece bem as necessidades do mercado local. Juntou-se ao time ainda a Nayara Bonini, atuária, que também já acumula 7 anos de experiência na Munich Re e passará a dedicar-se integralmente a Marine, além de ser a nova responsável por Aviation. Nayara passou pela subscrição de contratos de property e marine, e esteve em  outras áreas da companhia.

“Acreditamos que hoje temos em Marine uma combinação perfeita, de nível técnico e pessoas visionárias, focadas em entender as necessidades de cada cliente e viabilizar soluções”, diz Tânia Amaral Heydenreich, Head de Non-Life Treaty Underwriting da Munich Re do Brasil. Marine atualmente já representa cerca de 20% da carteira não-vida da resseguradora local. “Hoje temos um portfólio bem balanceado, sem dependência de nenhuma linha ou segmento, o que nos dá mais força para arcarmos com a volatilidade intrínseca do negócio sem impactos significativos em nossa solidez. E também nos dá folego para investir em iniciativas diferenciadas”.

Novo Hub para América Latina

Com o sucesso da operação brasileira e o alto nível da equipe local, em recente reestruturação do Grupo, a equipe brasileira assumiu também a responsabilidade pela operação de Marine da Munich Re em toda a América Latina. Henrique Cabral, que já era responsável pelo Cone-Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai) há 3 anos, assume agora a responsabilidade de Head de Marine para a região. Segundo ele, o mercado latino-americano é extremamente dinâmico e tem crescido de formas relativamente distintas em cada país, cada um com seu grau de maturidade; ainda assim, mercados de crescimento contínuo e com possibilidade de geração de novas oportunidades. Além disso, há um grande potencial com a menor penetração de seguro quando comparado a mercados mais desenvolvidos. “Nos últimos anos nos aproximamos bastante de nossos clientes em incansáveis viagens e visitas, inclusive em mercados onde não estávamos presentes. Agora, com a consolidação do Hub em São Paulo, estamos bem posicionados para atender às expectativas de um rol ainda mais ampliado de clientes através de iniciativas concretas de geração de negócios”.

Com a mudança do Hub, Henrique passa a ser também o “Board Member” representante da Munich Re junto a ALSUM (Asociación Latinoamericana de Suscriptores Maritimos), enquanto Facundo assume também o posto de Membro do Comitê de Transportes da associação.

Não é apenas capacidade de resseguro

As iniciativas no Brasil e nos demais países da América Latina abrangem fortes parcerias com seguradoras, brokers e agências de subscrição em diversos projetos. Existem iniciativas que dão uma nova visão sobre o gerenciamento de risco em transportes, onde a Munich Re coopera com clientes e parceiros em todos os elos da cadeia de valor para otimizar os resultados compartilhados. Há também iniciativas que envolvem novos produtos de nicho, configurados para oferecer uma gama mais abrangente de coberturas, ou que visam a otimização de capital nesta linha. Por fim, a empresa também oferece soluções em inovação, como uma plataforma digital para comercializar de forma online e automatizada produtos desenvolvidos sob medida para o cliente, já contando com o resseguro. “Apenas oferecer capacidade em contratos tradicionais de resseguro é interessante, mas nada excitante. Queremos mais do que isso. Queremos oferecer algo que solucione o real problema do cliente e o ajude a alcançar seus objetivos,” comenta Henrique.

Gerenciamento de Risco

Enquanto todo o mercado passa por uma competição crescentemente acirrada na busca por riscos menos expostos, com taxas cada vez menores, um dos propulsores do crescimento da Munich Re tem sido justamente se atentar a riscos de maior complexidade e, algumas vezes, com resultados históricos momentaneamente desfavoráveis. Naturalmente, não basta simplesmente aceitar riscos dessa natureza com preços mais altos. É necessário entender profundamente toda a cadeia do negócio e, em parceria com seguradora e corretor, torná-los “seguráveis” através de medidas que realmente propiciem um impacto positivo na operação do segurado. Isso  demanda uma subscrição cautelosa, forte parceria com gerenciadores de risco de qualidade, além de um monitoramento contínuo do desenvolvimento das contas. Tendo o know-how e estrutura para isso, a Munich Re acreditou nesse nicho e, junto com seguradoras parceiras, tem viabilizado o seguro para empresas que antes eram consideradas “patinhos feios” do segmento. Henrique ainda conclui: “Nossa proposta vai além da transferência de risco; ela abrange a melhoria dos riscos, em parceria com seguradoras, corretores e com o próprio segurado, de forma que todos os elos da cadeia de valor sejam beneficiários diretos do desenvolvimento sistêmico alcançado”.

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