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26 Apr

UCS troca ideias sobre lideranças do setor de seguros pós pandemia

29 de maio de 2020
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A União dos Corretores de Seguros (UCS) realizou mais um encontro mensal na última terça-feira, 26 de maio e ainda em razão da pandemia do coronavírus, este foi o 2º Trocando Ideias Online. O tema foi justamente a atuação e adaptação do setor no momento de desafios. O formato digital possibilitou a participação de corretores de diversas localidades da capital de São Paulo, Grande São Paulo, interior, e até mesmo outros estados. Em seu pico, o 2º Trocando Ideias Online registrou 384 participantes.

“Com este evento estamos consolidando o maior pilar da UCS, que é levar caminhos para o sucesso de cada corretor de seguros, porque juntos somos mais fortes”, declarou o presidente da UCS, Ezaqueu Bueno, coordenador do encontro. As apresentações estiveram a cargo das lideranças: Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores no Estado de São Paulo); Leonardo Freitas, diretor Comercial da Bradesco Seguros; Rivaldo Leite, diretor Geral da Porto Seguro Seguros; Wilson Lima, diretor Comercial da Sompo Seguros; e George Dutra, superintendente Comercial Regional SP da Tokio Marine Seguradora.

Segundo Ezaqueu Bueno, a UCS sempre procura trazer sugestões e provocações ao mercado segurador e neste momento os corretores de seguros buscam orientação sobre os caminhos a seguir. “O objetivo desta live é tomar conhecimento das estratégias dos nossos parceiros seguradores para nortear nossa atividade”, disse. “Queremos ouvir as ações das seguradoras para destacar o valor do corretor de seguros, afinal sempre ouvimos que nossa profissão é indispensável para o desenvolvimento do mercado. Vamos levar para os corretores de seguros de várias localidades as ações que, juntos, seguradores e corretores, podemos realizar em busca do sucesso profissional”.

Alexandre Camillo destacou o privilégio que os profissionais de seguros têm de pertencer a um setor pujante mesmo em momentos desafiadores. “Quantos profissionais de comércios, empresas de eventos, não desejariam hoje ter uma corretora de seguros, que não precisa ter estoque, não precisa locar grandes espaços para desenvolver sua atividade? Ao contrário, temos uma condição de adaptação a esse momento quase incomparável, poucas atividades puderam se adaptar ao home office e à tecnologia como nós, poucos têm a diversidade de clientes, de todos os setores da economia”. Ele frisou que o setor sairá ainda mais fortalecido deste momento. “Não há instrumento que promova a recuperação e recomposição de perdas como o seguro, que renove a esperança, e em momentos assustadores como este todo cidadão busca se garantir, se precaver, se preservar. O seguro e nós corretores certamente sairemos fortalecidos. Realmente somos privilegiados, temos agora ainda maior potencial para trabalharmos seguro de pessoas, saúde, previdência”.

Rivaldo Leite destacou o prazer de estar na UCS, que é uma entidade em que prevalece a amizade e união, e mesmo no encontro online o grupo permanece próximo e buscando conhecimento. “Da noite para o dia tudo virou de ponta cabeça e o mais importante agora é olhar para o próximo, para nossa família, os amigos. Não vamos reclamar pois estamos bem, protegidos, diferente da situação de milhares de pessoas”. Ele enfatizou que momento de crise é para se reinventar. “É uma pausa para reflexão, pensarmos como fazer algo inusitado, pensar diferente, nos reinventarmos como pessoas, como profissionais, como seres humanos. A humanidade precisa passar por esse sofrimento para enxergar coisas diferentes. Há muitos anos se fala da telemedicina, que vai ajudar muito, principalmente idosos e pessoas que não têm condições de se locomover, esse projeto estava engavetado há mais de 10 anos, aí chega o coronavírus e atropela a burocracia, e em 15 dias se regulamenta a questão. Ou seja, muitas coisas boas também vêm a partir de um momento de dificuldade”.

Wilson Lima reforçou que a fase exige que os seguradores estejam ao lado do corretor, mostrando que formam um único elo na construção do mercado. “Podem contar com todos nós seguradores, estaremos apoiando, presentes para ajudar a levar o seguro aos consumidores. Home office foi uma novidade para nós, tivemos que nos adaptar em poucos dias, com mais de 2 mil funcionários, disponibilizamos computadores, estrutura, apoio ao pessoal que adoeceu ou que tinha risco de entrar em depressão com o momento difícil. Nossa disposição para ajudar o corretor também é total, prestigiaremos o corretor fazendo com que angarie mais negócios para passar esta fase, é na crise que separamos os que estão dispostos a vencer”. Para o executivo, é hora de se preparar para as novas demandas. “Temos que nos reinventar, ver as oportunidades que temos para crescer e inovar no apoio que damos ao corretor, treinar novamente para esses novos caminhos”.

George Dutra elogiou todos os participantes do setor, seguradores e corretores, por terem se adaptado em tão pouco tempo e mantido a prestação de serviços aos consumidores. “Todos nos adaptamos ao home office em uma semana, foi um desafio nos mantermos isolados porque somos companhias de relacionamento próximo com o corretor e esse contato teve que ser reinventado. As seguradoras estão funcionando normalmente, mantendo atendimento, pagamentos de indenizações, estamos conseguindo nos adaptar”. Para ele, a pandemia terá efeitos sociais e econômicos até 2021. “A pandemia é passageira, mas os reflexos ainda continuarão, temos que pensar em ações imediatas para garantir nossa atividade fim que é oferecer segurança e tranquilidade ao cliente final. E, claro, nós seguradores temos que dar condições aos corretores para que continuem prestando o serviço que é tão importante para a sociedade, ainda mais neste momento traumático, para que nossos segurados mantenham-se com coberturas, que a consciência da importância do seguro aumente e que possamos ainda aumentar nossa base de segurados”.

Leonardo Freitas afirmou que desde 11 de março, quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou pandemia, todos intensificaram as medidas para conter a disseminação e a humanidade passou a desejar a volta ao normal. Passados mais de dois meses, alguns países já relaxando o isolamento, a experiência internacional garante que voltar ao normal não existe mais. “Temos visto em todo o mundo a criação de um novo normal, com práticas inéditas e que se adequam à cultura e ao comportamento de cada nação, inclusive no que tange ao consumo e de seguros. A inteligência relacional é a chave para criar estratégias eficazes de reconexão com esse consumidor que está muito mais consciente, humano e conectado”. O executivo comentou que todos nos assustamos com as notícias de aumento de contágios, desemprego, queda do PIB global, e ninguém estava preparado para esta crise mundial. “Na Bradesco criamos um comitê e fazemos reuniões diárias para tomadas de decisões. Nelas, abordamos principalmente temas relacionados à estrutura de trabalho dos corretores, que são toda a nossa força de distribuição, para melhor contribuir para a rotina desses profissionais e o atendimento de nossos segurados. Estamos passando por um momento de aprendizado, grandes ensinamentos, e temas como inovação, transformação e tecnologia vão estar cada vez mais presentes em nosso dia a dia, como esta oportunidade riquíssima de encontro online. A crise tem acelerado muitas coisas e criado oportunidades que vão ficar de legado”.

Ruco Comunicação

 

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