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15 Sep

A importância da longevidade financeira

24 de março de 2025
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Dados recentes do Mapa da Inadimplência, realizado pelo Serasa, indicam que a faixa etária acima de 60 anos representa 19,2% dos inadimplentes, enquanto os jovens de até 25 anos somam apenas 11,8%. Segundo Gleisson Rubin, diretor do Instituto de Longevidade MAG, esta diferença pode ser explicada por diversos fatores, como as questões da economia do país, o ato de gastar e não poupar, a despesa de empréstimos, o aumento dos custos com medicamentos e planos de saúde, entre outras razões. “É essencial que as pessoas tenham uma reserva financeira ou uma previsão de fluxos de renda. Dessa forma, poderão cobrir suas necessidades futuras com tranquilidade”, finaliza Rubin.

Em razão deste cenário, o Instituto de Longevidade MAG reforça a importância do Guia da Longevidade Financeira, material gratuito que utiliza cinco pilares, que visam possibilitar a estabilidade financeira durante a vida: poupar, gastar de forma consciente, buscar aumentar os ganhos, aprender a investir o dinheiro e proteger a si mesmo e todo patrimônio conquistado.

Além disso, o Instituto realiza todos os meses a análise do IPCA 50+, um índice que avalia o impacto da inflação no orçamento desta faixa etária. De acordo com os dados recentes, a inflação para a população longeva registrou uma alta de 1,13% em fevereiro de 2025 em relação ao mês anterior, já o acumulado nos últimos 12 meses apresentou uma alta de 4,8%.

Dentre os grupos que compõem o índice, a categoria “Saúde e Cuidados Pessoais” teve um aumento expressivo de 5,7%, “Alimentação e Bebidas” registrou um aumento de 6,0%, enquanto “Habitação” teve um aumento de 3,8%. “Artigos de residência” subiu 1,5%, “Vestuário” aumentou 2,9%, e “Transportes” teve uma alta de 4,9%. “Despesas Pessoais” registraram um aumento de 5,2%, “Educação” teve uma alta de 6,3%, e “Comunicação” subiu 1,4%, em todos os casos para os últimos 12 meses.

Gleisson comenta que este cenário é sobretudo preocupante para aqueles com menor poder aquisitivo, pois, em algumas faixas de renda, a alimentação já compromete quase 30% do orçamento “Com a manutenção da inflação e os custos elevados dos alimentos, o impacto financeiro continuará a afetar diretamente o bolso dos brasileiros. Os vilões da inflação estão presentes no dia a dia e impactam diretamente o consumo das famílias, por isso estar atento às mudanças no mercado e adotar estratégias de economia pode ser a melhor maneira de minimizar os impactos financeiros ao longo de 2025 e continuar a construção da longevidade financeira”, complementa.

O crescimento nos custos alimentares tem gerado um impacto crescente no orçamento das famílias brasileiras, ampliando ainda mais a instabilidade econômica. A alimentação, que tradicionalmente já representava uma parte considerável das despesas, passou a pesar ainda mais no orçamento doméstico. Em fevereiro, no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a principal referência da inflação no país, a alta dos alimentos foi maior que a de habitação e transporte.

Conforme dados do IBGE, os gastos com alimentação, habitação e transporte consomem 57,3% do orçamento das famílias brasileiras. No entanto, os alimentos consomem 21,7% desse total, ultrapassando os gastos com habitação (15%) e transporte (20,6%). O aumento contínuo nos preços dos alimentos tem provocado uma diminuição na participação de outras despesas essenciais no orçamento familiar, como transporte e habitação, evidenciando a crescente dificuldade de equilibrar as contas.

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