O que a Confederação Nacional das Seguradoras, a Confederação Nacional da Indústria e a Federação de Bancos têm em comum na Conferência das Nações Unidas para o Clima, em Baku? As três sentaram juntas para debater as contribuições do setor privado nas finanças sustentáveis para impulsionar a superação dos desafios socioambientais do país e os compromissos frente à crise climática.
Os executivos apresentaram respostas dos seus setores para impulsionar iniciativas que promovem o desenvolvimento econômico em conjunto com a conservação ambiental e o bem-estar social da população, reforçando a relevância da integração entre setor produtivo, financeiro e governo.
Mediada pelo diretor de Políticas de Mitigação, Adaptação e Instrumentos de Implementação do Ministério do Meio Ambiente, Aloisio de Melo, participaram do debate a diretora de sustentabilidade da CNseg, Cristina Barros, o superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI e o diretor de Sustentabilidade da Febraban.
A diretora da CNseg aproveitou a plateia no espaço Brasil para reforçar que o setor segurador tem capacidade de atuar como um investidor e participante fundamental na agenda do mercado de carbono e da transição climática em prol da adaptação e resiliência.
“Globalmente, 1/3 das perdas por desastres climáticos é coberto por seguro, mas este setor não é visto pela Convenção do Clima. E o que temos dito aos membros dessa Convenção, via Brasil, é que considerem o seguro para responder a emergência climática ao qual país está exposto. Nesse instrumento da adaptação, temos um caminho a traçar, que começa aqui na COP e tem desdobramento em casa, de construção de pontes que a CNseg começa a sinalizar para governo, diversos ministérios e várias outras entidades”, disse Cristina Barros durante o painel.
O setor financeiro, representado pela Febraban, tem participado dessa agenda socioambiental desde 2008, incluindo taxonomia verde desde 2015. Agora a tarefa tem sido de engajar os clientes para a agenda de taxonomia e se tornem carbono zero.
“O Brasil tem a possibilidade de ser um hub de soluções climáticas. São US$ 3 trilhões no mundo com possibilidade de arrecadação nos próximos anos. Precisamos de políticas de médio e longo prazo, investimentos consistentes, mas temos feito a lição de casa como mercado e como governo”, disse o executivo da Febraban, Amauri Martins. “Nosso papel é ensinar como os clientes podem aderir à economia do baixo carbono para o setor financeiro, produtivo e segurador”.
A CNI representa cerca de 9 mil estabelecimentos e, do lado da indústria, temos uma estratégia muito bem definida para transformar as vantagens comparativas do Brasil em vantagens competitivas”. A nossa estratégia é baseada na implementação de diversas ações em transição energética, economia circular, mercado de carbono e bioeconomia e conservação florestal”, disse David Bontempo, da CNI.
“É fundamental contar com essas instituições e com a capacidade de interlocução. O diálogo entre o setor privado e o governo federal é fundamental para continuar posicionando o Brasil na liderança da agenda verde”, concluiu Aloisio de Melo, do MMA.
Assessoria de imprensa da CNseg
You may be interested
Icatu apresenta novidades na subscrição digital do Seguro de Vida Individual
Publicação - 22 de novembro de 2024A Icatu Seguros - maior seguradora independente do Brasil com atuação em Seguro de Vida, Previdência Privada e Capitalização - anuncia uma importante evolução em sua jornada…
Loja do Mecânico escolhe 180 seguros para impulsionar vendas de garantia estendida
Publicação - 22 de novembro de 2024A Loja do Mecânico, principal plataforma omnichannel de vendas de máquinas e ferramentas da América Latina, anuncia uma parceria com a 180 Seguros, marcando um importante passo…
Brasil registra mais de 3,7 milhões de empresas e reforça importância do seguro empresarial
Publicação - 21 de novembro de 2024Segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal, divulgados no dia 13, o país registrou neste ano de 2024, mais de 3,7 milhões de empresas, mostrando…