Desafios e tendências do setor de seguros são a base dos debates da FIDES Rio 2023, a maior conferência de seguros das Américas e Península Ibérica, iniciada nesta segunda-feira (25), no Rio de Janeiro (RJ). Na cerimônia de abertura, dirigentes de entidades seguradoras do Brasil e autoridades governamentais ocuparam o palco principal apresentando seus pontos de vista sobre os temas de interesse da indústria seguradora.
“O setor de seguros desempenha um papel fundamental na América Latina, garantindo a recomposição de patrimônio e a estabilidade de renda da população”, afirmou o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira (foto). Ele informou que, em 2022, no Brasil registrou mais de R$ 450 bilhões em indenizações, resgates e sorteios que transformaram a vida de pessoas e empresas. “Na juventude e na maturidade, é a cobertura do seguro que encoraja sonhos, viabiliza planos e cria oportunidades”, complementou.
Já o presidente da Federação Interamericana de Empresas de Seguros (FIDES), Rodrigo Bedoya, pontuou alguns dos principais desafios que precisam ser enfrentados pelos agentes do setor segurador. Dentre eles, está a baixa penetração do seguro na América Latina, já que muitas pessoas e empresas não têm acesso ou não compreendem a importância do instrumento seguro. A falta de uma educação financeira e cultural sobre seguros na região reforça essa questão.
Os riscos associados à cibersegurança foi outro ponto lembrado pelo executivo. “A proteção de dados, a prevenção a fraudes digitais e a continuidade de operação são preocupações críticas do mercado segurador”, afirmou Bedoya. A digitalização é uma oportunidade para o crescimento e eficiência do mercado segurador, de acordo com Bedoya, mas a quantidade de caminhos para alcançá-la, custos e tempos para implementação, além de limitações de regulação setoriais, fazem dela um assunto significativo para as seguradoras.
No Brasil, setor pode dobrar tamanho até 2030
Para o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergílio, o Brasil tem um potencial excelente de crescimento nos seguros. Os números da economia brasileira melhoraram e, aliados a vigorosos programas governamentais de desenvolvimento, como o novo PAC e a neoindustrialização, irão impulsionar e movimentar a economia.
Vergílio comentou ainda que, ao observar alguns dos indicadores macroeconômicos, como o desemprego em queda, o PIB em crescimento (3,2% de alta nesse ano), ao lado do mercado potencial de alguns ramos e modalidades de seguros, é possível concluir que o setor está apto a dobrar o tamanho até 2030, alcançando uma participação média equivalente aos países membros da OCDE, de 10% do PIB. “Nós podemos, sim, e deveremos dobrar de tamanho nos próximos sete ou oito anos”, assinalou ele.
Hill + Knowlton Brasil
You may be interested
Luzes Negras é reconhecido em premiação internacional da indústria de publicidade
Publicação - 22 de novembro de 2024O Luzes Negras, projeto que traz visibilidade para personalidades negras da história, foi premiado na 27ª edição do Festival Internacional El Ojo de Iberoamérica 2024, um dos…
Pesquisa da Allianz Partners revela as principais oportunidades de crescimento
Publicação - 22 de novembro de 2024A Allianz Partners, líder mundial em serviços de assistência 24h, anunciou hoje os resultados de sua pesquisa B-Partner Lab 2024, oferecendo insights valiosos sobre as oportunidades e desafios…
Dedalus tem Tokio Marine como novo cliente em projeto de governança e arquitetura de dados
Publicação - 22 de novembro de 2024A Tokio Marine Seguradora, uma das maiores companhias de seguros do Brasil e subsidiária do Grupo Tokio Marine, multinacional japonesa presente em 46 países, é a mais…