Segundo o “Índice Global de Potencial Segurador” (GIP), desenvolvido pela MAPFRE Economics — área do Grupo MAPFRE dedicada a pesquisas e análises sobre seguros, previdência, macroeconomia e finanças, o Brasil permanece como um dos dez países com maior potencial para crescimento do setor segurador pelo quarto ano consecutivo. No ranking, que analisou 96 mercados, o País se manteve no 8º lugar no segmento Não Vida e ficou em 9º no segmento Vida.
“Mesmo diante de tantos desafios que estamos vivenciando, o Brasil sustentou seu grande potencial para o desenvolvimento do mercado de seguros, justamente por ser uma potência econômica”, considera Fernando Pérez-Serrabona, CEO da MAPFRE Brasil. “O GIP mostra que o seguro tem uma representatividade específica nas economias de importantes países, tanto desenvolvidos quanto emergentes, além de seu valor social de proteção às pessoas, famílias, bens, patrimônios e empresas”, afirma.
Para o executivo, o mercado segurador brasileiro precisa seguir sua trajetória de crescimento aproveitando as oportunidades que a cultura do seguro tem apresentado no dia a dia da economia brasileira. “A sociedade tem se mostrado cada vez mais consciente que tudo ao seu redor está interligado e temos que aproveitar o momento para ampliarmos nossa atuação, comprovando que as soluções que o mercado de seguros oferece são partes fundamentais do seu cotidiano”, ressalta.
Segmento Vida
Os primeiros cinco países (China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Indonésia) pertencem aos mercados de seguros de Vida considerados Tier-1. Eles são seguidos por Alemanha, Turquia, Japão, Brasil e México, que lideram a parte superior do Tier-2. Os quatro primeiros deste ranking mantêm suas posições relativas em relação ao ano anterior, enquanto o Japão foi superado pela Indonésia. Por outro lado, a Alemanha subiu uma posição e a Turquia subiu três posições, sendo a sétima economia com maior potencial segurador no ramo Vida. Em relação ao ano anterior, observa-se um crescimento generalizado do potencial segurador, destacando-se os mercados da Rússia e da Turquia.
Segmento Não-Vida
Levando em conta seu potencial segurador medido por meio do GIP-MAPFRE, as cinco primeiras posições do ranking do segmento Não Vida são para a China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Indonésia (Tier-1). A mudança mais importante dentro do Tier-1 é a entrada da Rússia, que se posiciona em quarto lugar, desbancando o Japão, que ocupou essa posição em 2021 e está em sétimo lugar este ano. Correspondente ao grupo Tier-2, a Alemanha também ocupa a sexta posição acima do Japão, seguida do Brasil, França e México, destacando-se a ascensão da França para a nona posição, enquanto o Reino Unido caiu três posições em relação à estimativa do ano anterior, agora em 12º lugar. Em relação a 2021, observa-se um crescimento do potencial generalizado do segmento Não-Vida, com destaque para os mercados do México, Brasil e Arábia Saudita.
Entenda o GIP-MAPFRE
O GIP é a primeira métrica internacional que apresenta os países com mais possibilidades de crescimento para a indústria seguradora em médio e longo prazos.
O índice, desenvolvido pela MAPFRE Economics, se baseia na Estimativa da Abertura de Proteção do Seguro (BPS), que representa a diferença entre as coberturas de seguros que são economicamente necessárias e benéficas para a sociedade e o valor dessas coberturas efetivamente adquiridas.
O conceito se modifica em função do crescimento da economia e da população de um país e do surgimento de novos riscos inerentes ao desenvolvimento econômico e social.
No estudo mais recente, essa diferença atingiu 7 bilhões de dólares, ou 730 pontos base (BPS) do PIB global; valor que se distribui em 67,6% para o segmento Vida e os 32,4% ao segmento Não Vida (4,7 e 2,8 bilhões de dólares, respetivamente).
“Devemos levar em conta dois aspectos relevantes que foram identificados: a primeira é que a maior parte do gap de seguros vem dos países emergentes, com 77,6%, e o segundo é que o gap de seguros do segmento Vida cresceu mais rápido que o do segmento de Não Vida”, menciona Manuel Aguilera, CEO da MAPFRE Economics.
Dentro do estudo deste ano, o GIP destacou o comportamento extraordinário da China dentro dos BRICS, em que a contribuição no PIB cresceu para dois dígitos (19,8%), embora não tenha obtido o maior crescimento em volume de prêmios. Assim, o gigante asiático deixa esse mérito para os demais países desenvolvidos (19,0%) e o G7 formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido (10,4%), sendo estes os maiores contribuintes no crescimento do BPS em relação ao PIB e na diminuição do índice de penetração relativa no mercado Vida.
Em termos gerais, a evolução do GIP-MAPFRE mostra uma tendência crescente no período 2017-2021, no entanto, os valores pré-pandemia atingidos em 2019 não foram ultrapassados nesta pesquisa.
O GIP-MAPFRE 2022 está disponível na íntegra, em espanhol, neste link: https://documentacion.fundacionmapfre.org/documentacion/publico/es/media/group/1116737.do
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