A edição da MAG Live, realizada nesta quinta-feira (18/6), tratou dos desafios e sonhos de vida dos longevos, além da experiência dos corretores de seguros no contexto da pandemia. A transmissão teve a participação especial do cartunista, escritor e criador da ‘Turma da Mônica’, Mauricio de Sousa, juntamente com o presidente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Nilton Molina, para debater o fenômeno da longevidade.
Trazendo experiência e vivência, Mauricio de Sousa e Nilton Molina abordaram o grande tabu de ‘ser velho’, o preconceito da sociedade com a idade dos longevos. “Serei velho sim, quando perder a minha autonomia física e intelectual. Enquanto autônomo, eu serei jovem”, apontou Molina e ainda reforçou que se sente extremamente ofendido quando o perguntam se ele já está aposentado.
De acordo com Mauricio de Sousa, o sentimento que o longevo precisa ter é o amor e a esperança. “O principal é continuar a respirar, é gostar de planejar coisas novas e sonhar com elas, mas acima de tudo você precisa se amar. Eu amo desenhar e posso falar a respeito do que eu amo fazer. É isso que nos nutre, essa centelha de vida”, completou.
Com a pandemia, um novo desafio foi apresentado aos longevos: o uso pleno da tecnologia e a separação de seu ambiente e colegas de trabalho. Ambos os participantes apresentaram a importância do preparo prévio de suas organizações para eventuais trabalhos em home office.
O cartunista contou que todos da equipe sempre trabalharam juntos, em um mesmo estúdio, mas que por terem o costume de levar trabalho para casa, já estavam ambientados a trabalharem separados também. “Não houve dificuldade para a nossa equipe que interage o tempo todo. O nosso trabalho é realizado por partes, em que um complementa o outro. Então mesmo longe fisicamente, estamos todos juntos através da tecnologia”, pontuou Mauricio.
Já Molina apontou que a preparação foi fundamental para que a empresa continuasse funcionando e o resultado tem sido surpreendente. “Nós estávamos preparados para possíveis imprevistos, como o isolamento, no âmbito tecnológico. E tem sido maravilhoso acompanhar os resultados de todas as equipes e viver esse desafio. Porque o desafio é o sal da vida”, comentou.
Ao finalizar o painel, os participantes deixaram mensagens para os jovens e longevos sobre a importância de viver cada momento. “Seja feliz com o que faz, goste do que faz. O ideal, no meu caso, é que eu tenha gostado de tudo que eu fiz até hoje e que continue gostando e me fazendo feliz com tudo que produzo. Com isso, a gente caminha tranquilamente para a longevidade. Sonhar não paga nada, é grátis, e quanto mais você sonha, mais valor tem o que você realiza a partir deste sonho. Então sonhem e sigam os sonhos que querem realizar, e se não der certo, continuem a sonhar e um ou outro você vai conseguir realizar e mais feliz você será”, aconselhou Mauricio.
“Eu me sinto hoje absolutamente jovem e desafiado a criar e fazer de novo. A pandemia está criando um momento interessantíssimo de reflexão e trabalho. Por isso, o que eu sugiro aos jovens: pensem na vida, amem a vida, trabalhem muito, estudem e principalmente sejam felizes e alegres, procurem a felicidade. O meu estoque de sonhos aumenta a cada dia, não tenha medo de sonhar”, finalizou Molina.
Desafios para o corretor de seguros
Mediado pelo corretor de seguros de Bauru, Luciano Tane, o fórum apresentou os desafios que os corretores de seguros têm enfrentado, as conquistas e as novas experiências adquiridas no atual cenário.
Giselle Valeta, corretora do Amazonas, ressaltou a importância dos corretores na vida das pessoas. “Eu percebo agora um momento para o corretor de seguros fantástico. E o corretor de seguros precisa assumir o protagonismo dele na vida das pessoas, das famílias e empresas”, disse a corretora.
Já o corretor do Rio de Janeiro, Thiago del Guerso, pontuou a nova realidade do estado e a receptividade da população quanto ao seguro. “Com o home office, nós corretores conseguimos ampliar a nossa quantidade de atendimentos de forma remota e consequentemente atingindo o maior número de pessoas, levando proteção à população que hoje está mais receptiva às questões relacionadas à proteção de saúde, familiar e financeira”, comentou Guerso .
Em relação ao risco de cancelamento que muitos corretores têm enfrentado, Guerso reforçou a importância de fazer um bom atendimento e de conhecer o cliente. “Um plano de voo bem feito e um atendimento de qualidade nos dão propriedade para apresentar os motivos para que o cliente não abra mão de sua proteção”, avaliou.
Os corretores finalizaram o fórum falando sobre o que mudou na vida deles ao se tornarem corretores e o que eles têm aprendido. “Como corretora, eu trouxe a incumbência de levar a segurança que eu busco para a minha família para as pessoas”, concluiu Giselle.
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