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Durante os blocos de rua, automóvel é alvo de bandidos

18 de fevereiro de 2020
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Amplamente divulgado, a cidade de São Paulo realiza esse ano o maior carnaval da sua história e um dos mais importantes do Brasil. Com expectativa de público de 15 milhões de pessoas, segundo estimativa, a festa paulistana se consolida como uma das principais do País. Esse movimento também desperta a atenção dos bandidos: um levantamento inédito feito pela Ituran Brasil, líder global em rastreamento veicular analisou dados do carnaval em 2019 e constatou que o Palio é o veículo mais visado pelos bandidos durante o carnaval. Outros modelos como Ford KA (16%), HB20 (13%), Fox e Gol (11%) também compõem a lista de predileção em caso de roubo e furto.

De acordo com Rodrigo Boutti, gerente de operações da Ituran Brasil, o risco aumenta no período – uma vez que os automóveis ficam estacionados na rua por longo espaço de tempo. “Um veículo demora poucas horas para ser totalmente desmontado e, até o folião perceber a perda, o patrimônio já desapareceu”, explica Boutti.  A proporção de roubo é 53% durante os Festejos de Momo, enquanto furto registrou 47%.

As cores Prata (30,11%), Preta (24,27%) e Branca (22,07%) são preferidas pelos bandidos durante o período. A cor Prata lidera o ranking em todas as zonas da capital e litoral.

Os bairros de São Mateus (17%), Taboão da Serra (13%) e Itaim Paulista (13%) são os que registram o maior volume de furtos e roubos.

São Matheus (21%), Vila Matilde (14%) e Fazenda da Juta (14%) são os locais de maior furto de veículos. Já Taboão da Serra (20%), Guaianazes (13%), Grajaú (13%) e Itaim Paulista (13%) concentram o maior índice de roubo. “Os foliões estacionam os veículos próximos de estações de metrô ou pontos de conexão com transporte público e, posteriormente, se deslocam para os blocos e eventos. Sabendo disso, os ladrões atacam!”, analisa Boutti, que dá uma dica importante de prevenção: “deixem os veículos em estacionamentos fechados e com seguro, pois isso previne o furto e a abordagem no embarque e desembarque do veículo”.

Segundo o especialista, alguns equipamentos eletrônicos usados por bandidos possibilitam escapar dos rastreadores via satélite. “O nome do aparelhinho é jammer, mais conhecido como capetinha. Os criminosos compram o equipamento pela internet. Oficialmente, ele serve para bloquear o sinal de telefones celulares, mas os ladrões usam o aparelho para impedir que o sinal dos chegue até o satélite. Por isso, também utilizamos RF (Rádio Frequência), que o sinal não consegue ser inibido nas grandes metrópoles”, enfatizou Boutti. O levantamento mostra que 40,6% dos sinistros ocorrem no período da noite.

Boutti destaca que o uso do Big Data (a análise e a interpretação de grandes volumes de dados), além de aliado, mudou o conceito de percepção de um evento de roubo e furto. “A tecnologia permite definir, semana após semana, a utilização real do veículo. Na prática, a Inteligência Artificial (IA) já nos permite detectar padrões não usuais no comportamento dos clientes, ou seja, o sistema nos comunica automaticamente de um comportamento fora do padrão. Muitas vezes localizamos o carro, antes mesmo do cliente se der conta que sofreu um furto”, alerta. O estudo mostrou que os carros populares são os preferidos no período de carnaval 79,12%.

Tamer Comunicação

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