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Como a IA e a automação estão agregando novos riscos cibernéticos

29 de abril de 2025
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Aon plc (NYSE: AON), empresa líder global em serviços profissionais, reforça que nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) e a automação estão sendo amplamente integradas às operações das corporações, trazendo avanços significativos na eficiência e otimização de processos. No entanto, essa rápida evolução também acarreta no aumento da exposição a riscos cibernéticos mais sofisticados e frequentes, desafiando empresas a lidarem com um cenário de ameaças digitais cada vez mais complexo.

Relatório Comparativo de Riscos Intangíveis e Tangíveis da Aon, realizado em colaboração com o Instituto Ponemon, revelou que, organizações na América Latina, entre os anos de 2022 e 2023, relataram que as perdas financeiras com ataques a ativos intangíveis, como informações e propriedade intelectual, foram 19% maior que as perdas relacionadas a ativos físicos.

Segundo o mesmo relatório, 48% das empresas sofreram uma vulnerabilidade de segurança material ou uma violação de dados significativa uma ou mais vezes dentro desse período. Esses incidentes destacam a crescente exposição ao risco cibernético enfrentada pelas organizações, sendo que 51% dos ataques causaram interrupção nas operações comerciais e de TI, como ataques de negação de serviço; 26% resultaram no roubo de informações comerciais confidenciais, o que exige a notificação das vítimas; e 43% no uso indevido ou roubo de informações comerciais confidenciais, incluindo propriedade intelectual.

Esses incidentes não apenas comprometem dados sensíveis para as empresas, mas geram impactos financeiros consideráveis, incluindo a interrupção das operações e perdas de receita. A última Pesquisa Global de Gestão de Riscos da Aon aponta que, no Brasil, a interrupção de negócios é o principal risco para 17,4% das companhias, refletindo a crescente preocupação com eventos que possam paralisar operações essenciais. Ainda segundo a mesma pesquisa, 63,1% das empresas brasileiras relataram perdas devido à interrupção de negócios, destacando a magnitude do problema.

A crescente automação em diferentes setores amplia os riscos de ataques cibernéticos, uma vez que sistemas conectados se tornam alvos estratégicos para criminosos digitais e criam mais pontos vulneráveis, enquanto a migração para serviços em nuvem e trabalho remoto expande os riscos de vazamento de dados e invasões.

No entanto, muitas apólices de seguro convencionais, como a All Risk Property Damage, não cobrem danos materiais causados por ataques cibernéticos, o que impulsiona a demanda por soluções de transferência de risco específicas para esse tipo de ameaça.

A avaliação da segurança na cadeia de suprimentos também se torna um ponto crítico na gestão de riscos cibernéticos. Muitas empresas dependem de terceiros para suas operações, e uma falha de segurança em um parceiro pode gerar efeitos em cascata, levando à interrupção de negócios e a prejuízos significativos. Nesse contexto, as seguradoras têm buscado ampliar suas coberturas para contemplar falhas de terceiros decorrentes de incidentes cibernéticos, garantindo proteção mais robusta para as empresas.

Diante desse cenário, torna-se essencial que as organizações adotem uma abordagem estratégica para mitigar riscos cibernéticos, fortalecendo suas políticas de segurança digital, investindo na capacitação de seus colaboradores e buscando soluções de seguro que protejam seus ativos intangíveis. Marco Mendes, Cyber Product Leader para o Brasil na Aondestaca que, com o avanço da IA e da automação, a gestão de riscos cibernéticos se torna um pilar fundamental para garantir a resiliência e a continuidade dos negócios em um ambiente cada vez mais dinâmico e digitalizado.

“Com o avanço da digitalização, automação e Inteligência Artificial, os riscos cibernéticos se intensificam, tornando a proteção de ativos intangíveis ainda mais essencial para as companhias. Nosso compromisso é apoiar as empresas na construção de uma resiliência cibernética robusta, oferecendo soluções inovadoras que garantam a segurança dos dados e a continuidade dos negócios”, finaliza.

FSB Comunicação

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