“A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar a taxa Selic em 0,50 ponto sinaliza estabilidade e consistência no ritmo de corte que vem sendo observado desde que o Copom iniciou o movimento de afrouxamento das restrições de política monetária e está em linha com o cenário doméstico de inflação cadente”, avalia Edson Martinho Chini, diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência, uma das principais entidades de Previdência Fechada Complementar do país, que faz parte do conglomerado Banco do Brasil.
Para Chini, no lado dos riscos domésticos, o país ainda enfrenta um certo pessimismo do mercado sobre a arrecadação do governo para cumprir com as metas do arcabouço fiscal e a perspectiva de atividade mais forte do que o esperado.
Já no contexto global, o executivo observa que “os bancos centrais seguem assumindo medidas de contração monetária com a elevação das taxas básicas de juros a fim de combater o processo inflacionário desencadeado pelas medidas de estímulos durante a pandemia de Covid de 2019 e pela guerra Rússia-Ucrânia, com impactos sobre os preços das commodities”.
Entre os principais eventos externos que merecem atenção, segundo Chini, estão a deflação e desaceleração da economia chinesa, o conflito entre Israel e Hamas no Oriente Médio e o cenário econômico dos Estados Unidos. “Embora a inflação tenha cedido marginalmente, segue acima da meta, o mercado de trabalho mostra-se resiliente e o PIB americano tem crescido além das expectativas”, destaca.
Com isso, prossegue Chini, “o Fed manteve a taxa de juros no nível mais alto em 22 anos e sinalizou juros altos por um longo período. O comunicado de manutenção da política monetária restritiva levou a um reajuste da percepção da trajetória de juros e o movimento de aversão ao risco, desvalorizando ativos no Brasil e no exterior”.
Como a taxa Selic pode impactar os planos de previdência
Na avaliação do executivo, o cenário de investimento no Brasil não se alterou substancialmente. “A perspectiva para ativos que se beneficiam da queda de juros ainda é positiva no médio prazo. Vislumbram-se boas perspectivas de retorno para carteiras com alocação diversificada, como é o caso dos planos administrados pela BB Previdência, que ainda podem aproveitar a boa rentabilidade oferecida pelo ativos atrelados à Selic, bem como ganhar com a valorização de ativos de risco no médio prazo.”
Tamer Comunicação
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