Por onde você se informa? Já parou para refletir sobre isso? Jornal impresso, on-line, televisão, e-mail, newsletters, revistas, conversa com amigos – pessoalmente ou por aplicativos –, grupo do trabalho, da faculdade, letreiros no metrô, no ponto de ônibus, elevador, perto do semáforo, aeroporto, vídeos curtos, longos (o que hoje significa algo com mais de um minuto). Contamos na atualidade com uma imensa quantidade e variedade de formatos de conteúdo disponíveis em todos os lugares que olhamos. Algo, sem dúvidas, inimaginável há três décadas.
Esse fenômeno, como quase tudo que conhecemos, tem os seus prós e contras. A produção de informações, que antes era majoritariamente elaborada pela imprensa, hoje é muito mais plural: uma menina no interior do Brasil pode, por exemplo, postar em suas redes sociais a foto de um fenômeno natural no céu de sua região e isso repercutir em jornais do mundo todo. A divulgação de novas vozes e pontos de vista, que agora conseguem entrar com mais facilidade na esfera pública, beneficia – e muito – o diálogo e nossa compreensão e interpretação do mundo. Em contrapartida, tornou-se cada vez mais essencial a checagem sobre a veracidade das informações.
Neste cenário de constantes mudanças é que muitas empresas decidiram investir na produção de conteúdo proprietário. Especialmente tendo em vista que a confiança nas empresas pela população segue subindo, com interesse cada vez maior em ouvi-las. Prova disso, é que, de acordo com o Edelman Trust Barometer 2022, tradicional estudo internacional que mede a confiança da sociedade nas instituições, a confiança nas empresas no Brasil cresceu três pontos percentuais se comparado ao estudo do ano anterior, chegando à 64% dos entrevistados.
Isso, mostra o importante papel que a sociedade espera das companhias em também trazer informações confiáveis sem, de maneira alguma, é claro, tentar ocupar um papel que é muito bem desenvolvido pela mídia. Aliás, nesse cenário de múltiplas vozes, o papel dos veículos tem se tornado de extrema importância para a sociedade.
Um exemplo de material produzido por empresas é o ‘Jornada Conectada’, o hub de conteúdo do Grupo Bradesco Seguros. Lançado em junho de 2022, foi desenvolvido com o objetivo de levar, cada vez mais, informações de qualidade, com análises e entrevistas com especialistas – promovendo a cultura do seguro no país. A plataforma é apresentada como uma revista digital, contando ainda com uma newsletter mensal, podcasts e uma homepage hospedada no portal do Grupo.
O material produzido pelas empresas surge, cada vez mais, como uma nova voz de suas especialidades neste grande emaranhado. Até mesmo porque essas organizações podem agregar muito no desenvolvimento da sociedade por meio do compartilhamento de conteúdos relevantes. Com iniciativas como essa ganha a população, que conta com mais opções de informações, a própria empresa, que aumenta a relevância do seu negócio e notoriedade da marca, e imprensa, com mais fontes de informações confiáveis.
*Por Regina Macedo, Superintendente de Comunicação e Análise de Mercado do Grupo Bradesco Seguros
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