Desde o início da pandemia da Covid-19, além das dificuldades para manter o funcionamento e as vendas em alta, as empresas têm se deparado com um novo desafio: o crescimento da inadimplência. Segundo projeções do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), o índice de inadimplência no país alcançou 4,98% em maio, o maior nível até agora em 2022, e estima alta de 5% até julho.
O cenário, que já é grave, torna-se ainda mais preocupante quando acrescido das consequências econômicas, políticas, sociais, geográficas e logísticas do conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Nesse contexto, as empresas precisaram encontrar maneiras de lidar com tal conjuntura utilizando os seguros e programas de gestão de risco como salvaguardas.
Diante desse cenário, as companhias devem proteger seus caixas e uma das alternativas ainda pouco utilizada pelas empresas nacionais é o Seguro de Crédito. Essa modalidade de seguro, além de proteger as “contas a receber”, possibilita às empresas o monitoramento da sua carteira de clientes, além de colaborar para reduzir custos operacionais e aumentar as vendas.
Outro grande benefício do Seguro de Crédito é a possibilidade de expansão e conquista de novos mercados, seja regionalmente ou com novas linhas de produtos ou serviços. A seguradora tem um excelente banco de dados e pode ser uma aliada estratégica no incremento das vendas de uma empresa.
Segundo levantamento da CredRisk, a conta de créditos a receber das empresas corresponde, em média, a 40% dos seus ativos totais. O atraso no pagamento representa um custo de capital, situação que pode se agravar em um cenário de crise econômica.
Com o fluxo de caixa protegido, as empresas têm a segurança de que o capital investido em contas a receber estará seguro e retornará para o seu negócio, mesmo se o seu cliente falhar em cumprir com os compromissos assumidos. Ao utilizar a inteligência e a estrutura de uma seguradora especializada, a companhia terá mais segurança para ampliar as vendas e garantir a sua própria lucratividade.
É importante reconhecermos que, embora os casos de contaminação por coronavírus tenham diminuído desde o seu auge, ainda vivemos em um mundo com marcas significativas deixadas pela Covid-19 no mercado empresarial, financeiro e segurador, que se agravam desde o início dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia. Afinal, o conflito afeta o trabalho de dois grandes produtores globais de commodities agrícolas, energéticas e minerais, além de provocar possíveis interrupções nas cadeias de suplementos de boa parte da indústria.
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Por Phillip Krinker, Diretor Executivo da CredRisk Seguros, uma empresa MDS
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