A última edição do Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS), calculado com base em pesquisa realizada pela Fenacor, aponta que o mercado está mais otimista e, mais que isso, começa a voltar ao nível pré-pandemia.
Em maio, o ICSS ficou em 123,0, maior marca alcançada no ano e bem acima daquela apurada em abril: 114,3.
O ICSS é o resultado de três variáveis: ICES (Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras), ICER (Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de Confiança das Grandes Corretoras).
Nesta edição, os mais otimistas são os seguradores. Prova disso é que nenhum dos executivos de seguradoras ouvidos projetou queda do faturamento do setor nos próximos seis meses.
Para 64%, a receita será “melhor” e outros 4% acreditam em um cenário “muito melhor”, enquanto os 32% restantes indicaram que não deve haver mudanças no quadro atual.
Já entre os profissionais que comandam empresas corretoras de seguros, o otimismo também prevalece, mas a metade dos entrevistados (50%) acredita que o faturamento permanecerá o mesmo no segundo semestre. Contudo, para 36%, o cenário será “melhor” nos próximos meses, havendo ainda um percentual de 5% que vê motivos para um avanço “muito melhor” da arrecadação nos negócios do setor. Apenas 9% ainda temem queda da receita do setor.
Quanto à rentabilidade do mercado, chega a 68% o percentual de corretores que projetam a estabilidade nos próximos meses, enquanto 27% acreditam que o cenário ficará “melhor” e 5% enxergam ainda o risco de redução.
A pesquisa da Fenacor indica ainda que somente 4% dos seguradores temem a queda da rentabilidade nos próximos meses. Outros 55% apostam em estabilidade, enquanto 41% projetam um crescimento.
Sobre o comportamento da economia nos próximos seis meses, 59% dos corretores de seguros entrevistados preveem um quadro “melhor” (50%) ou “muito melhor” (9%), 32% projetam uma estabilidade e apenas 9%, um agravamento da situação atual de instabilidade na economia.
Também neste caso, os seguradores são mais otimistas: 68% aguardam um cenário “melhor” (59%) ou “muito melhor” (9%), enquanto para 27% haverá estabilidade e apenas 5% um quadro “pior”.
Assessoria de Imprensa Fenacor
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