A expectativa dos executivos e especialistas se confirmou. O mercado segurador registrou avanço no faturamento (prêmios emitidos) pelo sexto mês consecutivo. Em novembro último, o crescimento foi de 10% em relação a igual período de 2019, somando cerca de R$ 10,5 bilhões. Esses dados animadores constam do Boletim IRB + Mercado, relatório divulgado no início deste ano pelo IRB+Inteligência, serviço de inteligência de dados da resseguradora. (IRB Brasil RE)
Entre janeiro a novembro de 2020, o crescimento acumulado atingiu 4,9%, o que significa R$ 112,2 bilhões em prêmios emitidos em seguros. Responsável por 37% do faturamento total do mercado, o segmento de seguros de Vida exibiu variação positiva de 4,2% na comparação entre os acumulados de 2020 e 2019: alta de R$ 1,6 bilhão. Só em novembro, o faturamento desse ramo chegou a R$ 4 bilhões.
O índice que mede a proporção entre as despesas com sinistros ocorridos e a receita alocada em novembro passado teve aumento de 4,3 pontos percentuais na comparação com novembro de 2019. Porém, no acumulado do ano, segundo o mencionado Boletim o índice de sinistralidade apresentou melhora com o recuo de 1,6 ponto percentual.
“Novembro foi mais um mês excepcional para o mercado segurador. O faturamento cresceu 10%, ratificando a tendência de melhora macroeconômica do país”, avalia o CEO e presidente do Conselho de Administração do IRB Brasil RE, Antonio Cassio dos Santos. O referido Boletim, resume as operações de seguros e resseguros a partir dos dados públicos disponibilizados pela Susep no fim de dezembro, com foco nos seguros de danos, responsabilidades e pessoas. A terceira edição também lista os cinco maiores grupos seguradores por linha de negócios.
Análise por segmento
1. Seguros de vida: faturamento no mês de R$ 4 bilhões. Responsável por 37% do faturamento do mercado segurador, o segmento teve variação de 4,2% na comparação do acumulado de 2020 em relação a 2019, com aumento de R$ 1,6 bilhão de faturamento devido, principalmente, à evolução de Vida Individual seguido do Prestamista Coletivo. Os números não consideram as operações em DPVAT, Planos de Acumulação, Saúde e Capitalização.
2. Seguros de automóveis: faturamento no mês de R$ 3 bilhões. Apesar dos crescimentos sucessivos nos três últimos meses da série, os seguros de automóveis fecharam o acumulado do ano com recuo de 3,1% no faturamento. Em compensação à retração do faturamento no período, as Despesas com Sinistros Ocorridos decresceram e conduziram o mercado para a melhor marca histórica de Índice de Sinistralidade de Automóveis: 53,8%.
3. Seguros corporativos de danos e responsabilidades sem rurais, crédito e garantia: faturamento no mês de R$ 1,7 bilhão. O segmento registrou avanço de 7,8% em novembro em relação a novembro de 2019 e fechou o acumulado do ano com variação de 15,5%. Os ramos que mais contribuíram para essa evolução foram Riscos Nomeados e Operacionais e Riscos de Petróleo.
4. Seguros individuais contra danos sem automóveis: faturamento no mês de R$ 956 milhões. No acumulado do ano, a receita neste segmento registrou expansão de apenas 1,3%, devido principalmente ao pífio desempenho de vendas nos meses de abril, maio e junho, como reflexo do isolamento social imposto pela pandemia. Cabe observar que, nos últimos três meses da série, as variações do faturamento alcançaram a casa dos dois dígitos. O ramo que mais beneficiou o desempenho desse segmento, que engloba seguros sobre patrimônio de indivíduos e pequena e média empresa, foi o de Fiança Locatícia com crescimento de 74,4% no acumulado do ano e em trajetória de ascensão iniciada em 2017.
5. Seguros rurais: faturamento no mês de R$ 581 milhões. Em novembro de 2020, o segmento manteve o robusto crescimento dos meses anteriores com variação de 35,2% em relação a novembro de 2019. No acumulado do ano, o segmento assumiu a posição de protagonista e evoluiu 31,6%, com incremento de R$ 1,6 bi de faturamento, sustentando e preservando a maior atividade econômica do país.
6. Seguros de crédito e garantia: faturamento no mês de R$ 301 milhões. Em novembro, o segmento recuou 1,4% na comparação com igual mês de 2019, porém, devido ao bom desempenho nos dois meses anteriores (set e out), fechou o acumulado do ano com variação de 8,2%, justificado, principalmente, pelos desempenhos dos ramos Garantia Segurado – Setor Privado e Crédito Interno, nessa ordem.
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