A seguradora Mongeral Aegon completa 185 anos em 2020 e celebra a data, de quinta-feira (9/1) a sábado (11/1), com o MAGNEXT, no Riocentro. No encontro, voltado a convidados e corretores de seguros, Nilton Molina, presidente do Conselho de Administração e Helder Molina, CEO da empresa apresentaram balanços e projeções da companhia juntamente com demais executivos. A previsão de crescimento para 2020 é de crescer 19%, bastante superior a projeção do mercado brasileiro que é de 11%. Entre os principais fatores para o crescimento da Mongeral Aegon estão a maior conscientização da população (desde 2017, a arrecadação do segmento de vida foi superior ao de automóveis, por exemplo), os marcos regulatórios (como seguro on demand e sand box), além de investimentos em tecnologia e inovação. As novas formas de distribuição por meio de ferramentas digitais impulsionarão o mercado segurador, mas sempre em parceria com o corretor de seguros. A tecnologia agiliza a busca e aquisição de um seguro cujo processo, antigamente, demorava de seis dias a quase um mês. Atualmente, já é possível concretizá-la em apenas 30 minutos com a ferramenta Venda Digital. Contudo, o profissional de seguro continua relevante em suas funções que foram otimizadas graças à tecnologia, que trouxe também o aumento operacional e a qualidade da informação do cliente. Entre os principais temas debatidos no primeiro dia do evento, destaque para a importância da Reforma da Previdência e da conscientização da população para a Longevidade tendo em vista que a sociedade brasileira deve viver mais e a ter menos filhos. Dos cerca de 210 milhões de brasileiros, 30 milhões correspondem a pessoas acima de 60 anos de idade. A expectativa é que, até 2050, um a cada três pessoas seja idosa. Apesar disso, a população precisa se preparar e adequar para que se viva mais, com qualidade de vida e uma renda salarial justa, características incompatíveis em um país em que aposentados são superdependentes do Governo. Cada vez mais se fará necessária a conscientização da sociedade brasileira a fim de criar o hábito de poupar dinheiro e investir em previdência privada ou em atividades em que haja um retorno financeiro. Esse é um cenário que já existe há muito tempo mundo afora. Há países, inclusive, em que o governo não está envolvido na aposentadoria da população e o Brasil começa a trilhar este caminho. Envelhecimento brasileiro e a conscientização do empregador O Brasil é um dos países que apresenta uma das taxas de crescimento de população superior a 50 anos mais rápidas do mundo. A média é de 1,28%. Países como Estados Unidos e França seguem em 0,50% e 0,37%, respectivamente. O mundo, no geral, cresce 0,71%. Em 1950, a expectativa de vida do brasileiro beirava os 51 anos. Já em 2018, saltou para 76 anos. Daqui a 30 anos, em 2050, a média de vida será 81 anos. E cada vez mais a procriação diminui. A taxa de fecundidade há 70 anos era de seis filhos por família. Já em 2017, caiu para um filho. Ainda assim, somente 5% dos brasileiros poupam dinheiro para o futuro. Portanto, há um despreparo para o envelhecimento atrelada à superdependência do Estado. As pessoas precisarão trabalhar por mais tempo, pois viverão mais. Já as empresas ainda são preconceituosas com quem passou dos 50 anos. A recolocação no mercado de trabalho fica cada vez mais difícil quando se está desempregado após os 50 anos. Tendo em vista que a média de filho por família tende a ser de um membro, as despesas residenciais, por exemplo, serão mais conturbadas. Por isso, é de suma importância a mudança cultural das organizações quanto à valorização dos trabalhos dos mais velhos que já fazem a sua parte ao se atualizaram, continuamente, seja na área de ocupação, tecnologia ou novos cursos. 31% dos brasileiros acima dos 60 anos buscam cursos em geral para se reciclar. Além disso, o poder de compra desta sociedade específica geralmente é maior do que a dos mais jovens que consomem menos. A medida colabora para o crescimento econômico do país. Os brasileiros acima de 50 anos movimentam em torno de R$ 1,6 trilhão por ano. A renda média desta faixa etária é 40% acima da média nacional. O mercado online é outro segmento em ascensão contínua dentre a população do Brasil com idade superior a 60 anos. O movimento chega a R$ 15 bilhões anuais. Além do investimento constante em tecnologia e inovação, a Mongeral Aegon buscará maior diversificação para aportar seus recursos nos próximos anos. O objetivo é valorizar o ativo, além de contratar mais profissionais especialistas em renda variável e o lançamento de fundo de ações, bem como o quinto fundo offshore fora do país, a fim de valorizar da moeda estrangeira. A programação na parte da tarde contou com as seguintes palestras: jogadora Marta; técnico Bernardinho; Osmar Navarini (diretor comercial da Mongeral Aegon); Renata Loyola (superintendente de Gestão de Inovação da Mongeral Aegon); Armando Virgílio (Fenacor), Alexandre Camillo (Sincor-SP), Henrique Brandão (Sincor-RJ). Amanhã, dia do aniversário da companhia, o evento seguirá com a mesma linha tratando de temas como inovação, tecnologia, seguro e investimentos por meio de painéis com personalidades como o economista e apresentador de televisão, Ricardo Amorim, Alex Wynaendts (CEO do Grupo Aegon), Mark Mullin (CEO Management Board Aegon), David Roberts da Singularity University (Universidade do Vale do Silício), o cantor Carlinhos Brown e ainda haverá premiação dos ‘Destaques de Vendas” da Companhia.
Assessoria de Imprensa
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