O mercado de seguros mundial se expande rapidamente com a Era Digital, a automação dos serviços e a mudança de comportamento do consumidor, que exige cada vez mais inovação. Em todo o mundo, o setor de seguros com base digital já concentra pelo menos 2.658 empresas de base tecnológica (exceto os dados da China). Dessas, pelo menos 850 receberam capital de risco em torno de US$ 17 bilhões e 14 companhias digitais de seguros já são avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. As empresas se concentram, em sua maioria, na Europa e nos Estados Unidos, onde o mercado de seguros é mais pulsante, e onde elas começaram o investimento em tecnologia, ferramentas e plataformas digitais para prover o acesso de seguros à sociedade.
O Brasil tende a seguir esse caminho, mas ainda é muito conservador. Precisamos desburocratizar processos, de investimento em capital humano, e de uma regulamentação que garanta produtos que acompanhem a necessidade do consumidor e a competição entre as empresas. Desta forma será possível incentivar que novas seguradoras ofereçam serviços customizados – explica o engenheiro Gustavo Robichez, professor da PUC-Rio e um dos palestrantes da CONSEGURO 2019, que ocorre em Brasília, nessa quarta e quinta-feira (4 e 5/9). O evento reunirá todo o setor de seguros do país e terá como tema central “As Novas Fronteiras do Desenvolvimento”.
Ecossistema digital
Referências em expansão da tecnologia, China e Índia unem agora todos os canais digitais possíveis para provocar inovação e criação com inteligência. Por isso, têm se tornado uma fonte de inspiração. Com esse processo, a oferta de seguros e até mesmo esclarecimento de dúvidas são sempre feitos rapidamente. A China já tem empresas que rapidamente se tornaram plataformas online gigantes de negócios B2C e essa expertise também se expandiu para o setor de seguros. Para Robichez, com uma legislação mais flexível, “podemos seguir esse caminho, já que temos uma população ávida por smartphones, redes sociais e internet, onde cada vez sua vida se desenrola por meio dessas plataformas. O setor de seguros também precisa fazer parte desse universo. Experimentar é preciso”, pondera.
Essa eficiência e agilidade dos processos podem e devem ser oferecidas pelo mercado de seguros brasileiro que tende a avançar cada vez mais, com as reformas em curso. Mesmo em meio à atual crise econômica, o mercado segurador cresceu 8,4% no primeiro semestre de 2019 quando comparado com o mesmo período em 2018. Com a retomada da economia e o reaquecimento dos setores, bem como desburocratização dos processos, regulamentação dos serviços e a implementação de inovação tecnológica, a tendência é que os seguros fiquem cada vez mais em evidência.
O uso da tecnologia no mercado segurador será um dos temas debatidos na CONSEGURO 2019, o mais esperado evento do mercado de seguros do país, no painel Seguros – A Economia Digital Ampliando Suas Fronteiras.
CDN Comunicação
Imagem: pixabay/geralt
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