O melhor sistema de segurança para eventos de grandes proporções é aquele que garante uma visão panorâmica e analítica do local, controle eficiente, ágil e seguro do acesso e rápida identificação e gestão de incidentes, sendo o mais imperceptível possível aos participantes, assegurando a excelência da experiência
Organizar grandes eventos como as Olimpíadas, a Copa do Mundo da FIFA ou outros eventos públicos de grandes proporções requer um equilíbrio cuidadoso entre mobilidade, segurança e proteção. Mas é um desafio garantir que estes eventos de grandes proporções, que muitas vezes envolvem aeroportos, várias cidades, agências governamentais e muito mais, ocorram de forma harmoniosa e eficiente e com boa relação custo-benefício.
“Com o rápido avanço da tecnologia, os organizadores de eventos agora têm acesso a uma variedade de ferramentas que podem ajudar a garantir a segurança de participantes, colaboradores e expectadores e ao mesmo tempo criar uma atmosfera acolhedora. É claro que tudo requer muito planejamento e a escolha de a escolha de soluções de segurança física capazes de atender a uma lista exaustiva de necessidades. O Genetec Security Center, nossa plataforma unificada de segurança, provou sua eficiência nestas ocasiões ao ser usado na gestão do monitoramento de todos os vídeos do The Town 2023, realizado em São Paulo”, afirma Alexandre Nastro, gerente de Vendas para Verticais da Genetec.
Grandes eventos requerem também coordenação e comunicação entre muitos stakeholders (incluindo cidades, locais independentes, empresas privadas, agências governamentais e socorristas) para criar um ambiente que forneça consciência situacional, permitindo um sistema coeso de avaliação e resposta. “Para aumentar ainda mais a complexidade, o próprio comitê do evento muitas vezes tem suas próprias diretrizes ou regulamentos de segurança. Estes requerimentos exigem do organizador especificações de uma solução de segurança, que possibilite ao pessoal identificar incidentes potenciais, ajudar no conhecimento situacional e informar cursos de ação e resposta quase em tempo real, bem como gerar gravações ou evidências que possam ser usadas para investigações após o fato”, explica Nastro.
Um dos fatores agravantes é a capacidade de atender a todas essas necessidades de segurança, mantendo o fluxo e a eficiência antes, durante e depois do evento. Criar uma atmosfera na qual as pessoas se sintam seguras, mas ainda possam se movimentar de forma livre e eficiente, é fundamental para a experiência. Se a movimentação for comprometida, poderão surgir consequências potencialmente perigosas.
Gerenciamento de acesso
A gestão de acesso pode ser uma das questões mais desafiadoras para eventos de grandes proporções, porque precisa incluir a conferência de ingressos, a identificação de falsificações e a permissão de entrada de colaboradores e participantes em áreas autorizadas, como vestiários, áreas para colaboradores, salas de imprensa ou vilas de hospedagem. Métodos tradicionais de controle de acesso, como crachás, deixam uma margem enorme para erro e podem potencialmente ser falsificados ou roubados como estratégia de agentes mal-intencionados para burlar a segurança.
Ironicamente, uma das medidas de eficiência de uma solução de controle de acesso é que ela deve, em grande parte, fazer seu trabalho sem ser notada ou, pelo menos, com atrasos mínimos. Com centenas de milhares até milhões de pessoas comparecendo a esses eventos, os responsáveis devem ter um sistema moderno de controle de acesso IP, que não apenas aumente a segurança do local, mas também melhore de maneira significativa as operações, tornando-as tão simples e fáceis quanto possível. Isto porque quaisquer ineficiências se tornarão rapidamente aparentes e afetarão de modo negativo o fluxo de tráfego e a experiência dos participantes. “É necessário ter uma solução que permita a atribuição de acessos intuitiva e customizada, com uma plataforma de arquitetura aberta, que viabilize a integração de analíticos e outros componentes, como contagem de pessoas, detecção de objetos abandonados ou de circulação não-autorizada e reconhecimento de placas de veículos”, ressalta Nastro.
Comunicação
Outro aspecto dos mais impactantes é a comunicação, pois os múltiplos participantes da organização e instituições públicas precisam trabalhar juntas, incluindo a polícia local, os primeiros socorros, equipes de segurança privada e segurança nacional. Quando estas organizações não dispõem de canais de comunicação eficazes, podem acabar por trabalhar de forma fragmentada, o que acaba por conduzir a esforços duplicados, oportunidades perdidas e falhas na segurança. Este problema torna-se mais evidente quando a fragmentação se transforma em pontos cegos que agentes mal-intencionados podem explorar – deixando os participantes, artistas ou atletas e colaboradores em risco. Aumentar a comunicação e compartilhar dados entre os setores público e privado deve ser uma prioridade, pois isso melhorará a segurança para todos.
“Os avanços tecnológicos viabilizaram soluções unificadas construídas e codificadas em conjunto para reunir a funcionalidade de componentes individuais de segurança física, como controle de acesso, videomonitoramento, analíticos e CAD (Computer Aided Dispatch) em uma plataforma para interação perfeita entre sistemas e seus usuários. Isto possibilita que os principais stakeholders tenham uma visão geral e troquem informações relevantes com o pessoal de campo. Essa abordagem unificada leva a uma resposta proativa e prontidão, maior inteligência operacional e otimização da gestão de recursos”, informa Nastro. Quando se permite que grupos partilhem dados e informações sensíveis, mantendo simultaneamente a autonomia dos seus sistemas e operações, é essencial implementar sistemas que assegurem a privacidade dos indivíduos e protejam os dados sensíveis.
Câmeras IA e Privacidade
Devido ao imenso número de pessoas que os grandes eventos públicos normalmente atraem, as equipes de segurança física recebem cada vez mais a ajuda que as câmeras de vídeo assistidas por IA podem fornecer. Isso leva a questões sobre privacidade que, atualmente, é uma preocupação muito válida. No entanto, é importante enfatizar que as câmeras baseadas em IA coletam apenas dados anônimos sobre pessoas e veículos, incluindo uma lista limitada de atributos conhecidos (cor das roupas, chapéu, óculos, mochila). Estas câmeras com IA também oferecem a capacidade de mascarar rostos individuais para maior privacidade. No geral, simplesmente adicionam mais dados descritivos a um vídeo para aumentar a eficiência e a segurança com impactos mínimos na privacidade.
“Nesta situação, a tecnologia não está fazendo nada que um ser humano não pudesse fazer; apenas faz isso de forma mais rápida e eficiente, exigindo menos recursos, e não tomará decisões, apenas fará sugestões. O uso do aprendizado de máquina permitirá que os operadores de segurança forneçam insights coletados por meio da análise automatizada de metadados de vídeo, o que os ajudará a lidar com incidentes em tempo real, e não após o fato, usando imagens de vídeo para analisar e aprender com o que aconteceu”, explica o especialista da Genetec.
Federação
Ao escolher uma solução de segurança física para eventos grandes e distribuídos por uma cidade ou região, os organizadores precisam ser capazes de supervisionar vários sistemas a partir de um local central para proteger e monitorar cada um dos eventos de forma eficaz. Uma solução de segurança federada pode agilizar esse processo. Com sincronização de informações automatizada e em tempo real, um sistema federado fornece às empresas uma visão unificada de câmeras, portas, unidades de reconhecimento automático de placas de veículos (ALPR), painéis de intrusão e todos os eventos e alarmes relacionados em todos os locais do evento.
“Com um sistema federado, cada site funciona como parte de um ecossistema. No caso de um evento olímpico, locais individuais podem ter acesso total ou acesso somente para visualização de vídeos, relatórios ou ações específicas para determinada localização. Colaboradores municipais, funcionários do governo ou um centro de segurança principal podem ter acesso completo a todos os sistemas, componentes e capacidades. Em outras palavras, um sistema federado possibilita que os usuários atribuam acesso situacional customizado com base na necessidade e nas permissões concedidas” detalha Nastro.
A Nuvem
Conectar sistemas de segurança de locais e instalações por meio da nuvem permite que o pessoal de segurança colabore com outras equipes e monitore locais remotamente. Isso lhes proporciona uma visão dos edifícios, locais esportivos e fluxo de tráfego para criar uma imagem abrangente sem os altos custos necessários para construir um sistema temporário no local. “Embora os orçamentos para grandes eventos possam parecer exorbitantes, o fato é que têm sido notórios por excederem o orçamento e os contribuintes frequentemente continuam a pagar pelas instalações muito depois de todos terem ido embora e, hoje em dia, muitas cidades-sede estão tentando ser muito mais conscientes dos custos e recorrendo à tecnologia para ajudar a economizar dinheiro”, enfatiza Nastro.
Segundo ele, por esta razão, a transição para a nuvem pode representar economias consideráveis, eliminando despesas associadas à compra, armazenamento, refrigeração e manutenção de servidores in loco. Além disso, contorna outro desafio inerente aos sistemas locais: a incapacidade de recuperar custos pós-evento, uma vez que os servidores só podem ser revendidos com retornos mínimos. “Isto significa que as organizações podem economizar dinheiro e manter uma cobertura consistente de todo o evento”, ressalta o executivo. O principal benefício de migrar para a nuvem é que ela é uma solução altamente resiliente. Mesmo diante de um incidente menor, manter o acesso, vigiar as pessoas e as instalações e armazenar os dados são fundamentais para voltar à normalidade o mais rápido possível. “Porém quando se trata de acessibilidade de dados, é importante verificar quem é o proprietário dessas informações, pois algumas soluções proprietárias na nuvem exigem que os usuários paguem para recuperar seus vídeos da nuvem. Assim que seus clientes param de pagar pelo serviço, todos os seus dados são deletados, tornando-os inacessíveis posteriormente”, conclui Nastro.
Ink Comunicação
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