O mote do negócio de uma seguradora é a proteção da vida e do patrimônio dos clientes através de produtos de seguro. Na Seguradora Zurich, porém, isso vai além. A companhia tem a ambição de ser uma das empresas mais responsáveis e de maior impacto do mundo e vem desenvolvendo projetos de sustentabilidade que ampliam o conceito de proteção com um olhar para a construção de um futuro melhor.
Com esse propósito, a companhia estruturou, desde 2021, uma série de iniciativas para reciclar o grande volume de salvados (bens avariados sem valor comercial, e que são recolhidos após o acionamento do seguro), bem como resíduos decorrentes do reparo de aparelhos celulares, informática e móveis.
Estas iniciativas foram reunidas sob o projeto Zurich Recicla, que acaba de ser anunciado como o vencedor do Prêmio ECO 2023, organizado pela Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), uma das mais tradicionais premiações de sustentabilidade no Brasil. O projeto concorreu junto a 195 projetos de mais de 100 empresas de diversos segmentos em todo o país, e foi vencedor na modalidade Práticas de Sustentabilidade, Categoria Produtos e Serviços para Grandes Empresas.
Chama a atenção o volume de resíduos com reciclagem registrados pelo projeto em pouco mais de dois anos – cerca de 151 toneladas até agosto de 2023. Jason Sampaio, superintendente de Sinistros de Afinidades da Seguradora Zurich e responsável pelo projeto, lembra que a companhia é uma das líderes de mercado nos seguros de garantia estendida (que tem como objetivo ampliar a garantia original de fábrica para eletrodomésticos, eletroportáteis, equipamentos eletrônicos e móveis) e de celulares (oferecem cobertura para roubo, furto ou dano ao aparelho), o que abriu uma janela grande de oportunidade de atuação responsável em relação aos resíduos, subproduto da operação de sinistros.
“Apesar de o descarte responsável ou a reciclagem não serem responsabilidade legal das seguradoras, a Zurich entende o cenário como uma chance de incentivar a sustentabilidade no setor, além de uma forma de envolver outros stakeholders nessa jornada e de estimular desenvolvimento de toda a cadeia de descarte e reciclagem desses produtos”, explica Sampaio.
Até agosto deste ano, já foram coletadas cerca de 60 toneladas de resíduos, 29% a mais do que em todo o período de 2022 (46,4 toneladas). A destinação é feita a partir de parceiros especializados na reciclagem de cada tipo de produto de seguro: os móveis e eletrodomésticos, provenientes dos acionamentos de garantia estendida e de assistências (como do seguro residencial, por exemplo), são de responsabilidade da Ecoassist; já os resíduos oriundos de automóveis em final de vida útil sem valor comercial, depois de indenizado o cliente, ficam a cargo da Ecopalace.
Já a GM&C faz a destinação dos resíduos provenientes dos acionamentos do seguro de celulares e informática – nesse caso, a Zurich tem mais de 300 urnas de coleta espalhadas pelo país em suas assistências técnicas parceiras, o que permite que tanto clientes quanto não clientes usufruam do serviço.
Segundo o Jason, o projeto vem crescendo conforme são identificadas oportunidades para ampliar seu escopo. “Os parceiros separam todos os componentes e direcionam para recicladores especializados. Dessa forma, vão sendo desenvolvidos processos e parcerias de modo que produtos e peças possam ser reintegrados à cadeia de produção”, explica.
Por tudo isso, para o executivo, o projeto promove não só a minimização dos impactos ambientais, mas o desenvolvimento de práticas de sustentabilidade em cadeia, estimulando o envolvimento da comunidade e a capacitação das assistências técnicas.
“Neste ano, procuramos promover a conscientização dos nossos parceiros de serviço, e por isso implementamos um programa de incentivo a práticas sustentáveis com toda a nossa rede de fornecedores, que passam a ser multiplicadores desse conhecimento”, complementa Jason.
Sustentabilidade em sinistros é meta da seguradora
O Zurich Recicla faz parte de uma série de iniciativas na área de Sinistros da companhia que têm aderência à sustentabilidade. Entre elas, podem ser mencionados o projeto Selo Verde, que certifica as oficinas de reparo automotivo parceiras com melhores práticas de sustentabilidade, e o diagnóstico remoto no seguro de garantia estendida, que diminuiu o número de viagens à casa do cliente com a criação de um call center técnico e especializado.
Com o amadurecimento da incorporação de iniciativas sustentáveis nos processos, a área desenvolveu inclusive um indicador para avaliar o percentual de sinistros que contam com alguma iniciativa de sustentabilidade. A meta é que, até 2023, 55% de todos os sinistros da Zurich sejam encerrados com pelo menos uma ação sustentável – até setembro, já são 52,8%. O indicador está sendo estudado, pensando em sua adaptação para outras unidades de negócio da Zurich ao redor do mundo.
“A jornada de sustentabilidade é uma agenda global da Zurich, e temos nos dedicado com afinco no Brasil para incorporá-la em todos os nossos produtos e processos, com seriedade e competência. Existe uma governança estruturada para isso, e esta meta, entre outras relacionadas à sustentabilidade, estão atreladas à avaliação de resultados dos principais executivos da companhia”, resume Jason.
A Zurich tem compromissos globais com relação à sustentabilidade que estão sendo cascateados para as diversas unidades de negócio da companhia, incluindo o Brasil. A seguradora espera zerar as emissões de carbono em suas operações até 2030, e vem atuando em diversas frentes, como na redução de viagens e adoção de uma frota híbrida e elétrica.
Em 2023, uma das principais iniciativas da companhia foi o projeto de compensação de carbono no seguro auto, em parceria com a Localiza&Co e a Tempo, que ajudará a compensar mais de 6,5 mil toneladas anuais de carbono provenientes dos serviços de carro reserva e assistência 24h.
Conteúdo Comunicação
Foto: Jason Sampaio, superintendente de Sinistros de Afinidades da Seguradora Zurich e responsável pelo projeto
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