A defesa intransigente do papel dos corretores de seguros como agente de proteção social e os obstáculos político-institucionais que interferem na sua atividade deram o tom na abertura do 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, em Campinas (SP). Compuseram a mesa de autoridades, o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, o presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS) e deputado federal Lucas Vergílio; o superintendente da Susep, Alexandre Camillo, o prefeito de Campinas, Dario Saad; e mais os presidentes Márcio Coriolano (CNseg); Joaquim Mendanha (Ibracor), e Boris Ber (Sincor-SP).
Ao abrir os pronunciamentos, Boris Ber confessou sua emoção ao rever os corretores, seguradores e amigos em “um evento único”, sobretudo a volta do congresso a São Paulo. “É um fato indiscutível realizar o evento no interior paulista, prova de sua pujança no cenário nacional”, ressaltou. O presidente do Ibracor, Joaquim Mendanha, por sua vez, reforçou as palavras do presidente do Sincor-SP: “É uma mistura de alegria e emoção estar aqui”. Em sua visão, o congresso é uma oportunidade aos corretores se conscientizarem de que são verdadeiros são agentes de proteção do consumidor e suas famílias.
Marcio Coriolano, presidente da CNseg, lembrou que os anos de 2020 e 2021 “colocaram todos à prova”. Coriolano destacou a união de corretores e seguradoras para enfrentar as dificuldades impostas pela pandemia, atuando de forma moderna e progressista. Graças a essa união de esforços, segundo o presidente da CNseg, o setor cresceu nominalmente 1,3% em 2021. Em seguida, o prefeito de Campinas, cumprimentou a todos e manifestou gratidão pela escolha da cidade como sede do congresso, após a estabilização dos números da covid-19. “Este é um grande evento e tenho confiança de que tenhamos controle da doença no futuro”, apostou.
Críticas contundentes
Umas das personalidades mais aguardadas, o superintendente da Susep, Alexandre Camillo, enfatizou a importância de um corretor de seguros assumir a autarquia e prometeu empenho na interlocução com todos os elos do mercado. Camillo fez uma rápida retrospectiva à frente da superintendência e diz que irá trabalhar incansavelmente pela manutenção dos direitos dos corretores. A gestão anterior da Susep mereceu críticas contundentes do presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS) e deputado federal Lucas Vergilio: “O poder público corrige agora de maneira evidente o desrespeito praticado com a categoria, superando divergências.
Último a falar, o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, fez um discurso inflamado em defesa do papel dos corretores na sociedade. Defendeu a autorregulação da categoria, da forma como está constituída na Lei Complementar nº 13, como órgão auxiliar da Susep. “É preciso fortalecer e valorizar a autorregulação”. conclamou. Condenou medidas recentes da Susep, como a figura das Sociedades Iniciadoras de Seguros (SISS), presentes na Resolução 429/2021, que podem colocar em risco o trabalho do corretor, e, de forma categoria, afirmou: “O principal canal de distribuição, hoje, no Brasil é o corretor de seguros”. (Foto: CQCS)
Da Redação de IC
Carlos Alberto Pacheco
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