Joaquim Mendanha destacou o marco regulatório da capitalização, o seguro rural e o combate ao mercado marginal como prioridades do órgão este ano
“Uma gestão proativa, focada em eficiência, que conversa, ouve e mantém uma sinergia com o mercado supervisionado. Em 2018 vamos continuar com esse mesmo diálogo, já que o papel do Governo, da autarquia, é o de contribuir com o crescimento do setor”, afirmou o titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Joaquim Mendanha de Ataídes. As palavras foram ditas durante a cerimônia de abertura do 23º Encontro de Líderes do Mercado Segurador, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), nesta quinta-feira, 1º de março, em Foz do Iguaçu (PR).
Em sua fala, Joaquim Mendanha ressaltou o trabalho desenvolvido pela diretoria colegiada e pelo quadro técnico da autarquia em 2017, quando o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) acatou 14 votos da Susep em importantes resoluções, como a das famílias PGBL e VGBL, a do seguro popular de automóvel e a de meios remotos. Em 2017, a autarquia também editou mais de 20 circulares ao mercado supervisionado.
Entre os próximos passos da Susep, Joaquim Mendanha destacou o marco regulatório da capitalização, que teve sua consulta pública encerrada no dia 11 de fevereiro e encontra-se em processo final de análise com previsão de conclusão para as próximas três semanas. Segundo ele, “uma nova fronteira para o segmento”.
Além disso, o superintendente enfatizou o combate ao mercado marginal como uma das prioridades da pauta de trabalho da Susep em 2018. “Este ano, já tivemos a primeira reunião do grupo de trabalho sobre o mercado marginal. Eu me preocupo muito, principalmente, com a ousadia desse “setor”. A Susep tem agido fortemente e o resultado do grupo de trabalho irá nos orientar a combatê-lo. Esse mercado fere o consumidor que compra um produto e pode não ter a proteção devida”, salientou, complementando que, hoje, o mercado marginal não está restrito apenas ao ramo de automóvel.
Joaquim Mendanha também citou a regulamentação do microsseguro, o seguro rural, a revisão do normativo do seguro de garantia estendida, o seguro prestamista, o seguro de responsabilidade civil obrigatório (RCO), os seguros para grandes obras e a retomada das tratativas sobre o seguro de acidente de trabalho (SAT). Em relação ao desenvolvimento do mercado de anuidades e ao segmento de previdência, ele alertou “nós não podemos perder a oportunidade do debate e ver de que forma o mercado privado pode contribuir para que haja uma previdência justa paRa todos”.
Por fim, Joaquim Mendanha sinalizou que embora muitas medidas em prol do desenvolvimento do setor de seguros já tenham sido e estão sendo realizadas, “ainda há muito o que fazer”. Ele reiterou que o Brasil precisa de líderes e que a Susep continuará trabalhando pela expansão do mercado de seguros para que ele possa alcançar cada vez mais consumidores.
GABIN Assessoria de Imprensa
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