Em fevereiro, a arrecadação somou R$ 20,9 bilhões, 11,5% abaixo da realizada em janeiro, sem incluir Saúde Suplementar e DPVAT. Mesmo assim, o setor segurador fechou o primeiro bimestre em alta de 13 %, comparando-se ao mesmo período de 2019. “Como todos os olhos agora miram nos efeitos, sobre o mercado de seguros, da pandemia do novo coronavírus, vale observar que, conforme antecipamos, os primeiros meses do ano de 2020 ainda serão beneficiados pelo efeito carry-over do ritmo intenso das contratações no segundo semestre de 2019. E é razoável admitir que esse carregamento seja suficiente para sustentar algum crescimento até junho ou julho de 2020”, explica o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, no editorial da Conjuntura CNseg nº 20.
Pela ótica dos 12 meses móveis, houve ligeira queda da taxa de crescimento da arrecadação do setor, de 12,6% em janeiro, para 12,2% em fevereiro. O resultado deve-se ao recuo de 5,6% para 5,2% no Segmento de Danos e Responsabilidades; de 15,8% para 15,1% no Segmento de Coberturas de Pessoas; de 10,5% para 9,0% no Ramo de Planos de Risco – Pessoas e de 13,1% para 12,7% nos Títulos de Capitalização. “Todos os ramos líderes apresentaram quedas importantes quando utilizada a série de 12 meses, mostrando que o ano de 2020 não teria como sustentar as sucessivas taxas de crescimento do segundo semestre de 2019”, ressalta Marcio Coriolano.
Em termos da estimativa do volume de arrecadação a curto prazo, ele adianta que o mês de março ainda vai apresentar desempenho positivo. “Damos como exemplo o comportamento da série em 12 meses, porque, já sabemos, caso não haja nenhum crescimento de fevereiro para março, ainda assim a evolução será de 12,7%. Apenas caso haja uma queda forte de 35% é que a evolução em 12 meses cairá para abaixo de dois dígitos (9,8%)”.
Embora o impacto da Covid-19 sobre a arrecadação deva se intensificar mais adiante, Marcio Coriolano espera outros efeitos adversos sobre as seguradoras. “Como a reação dos mercados financeiros em níveis global e local foi desproporcional ao baque na produção e no consumo, a perda do valor das ações e a volatilidade das taxas de juros de prazos mais longos poderão afetar os resultados financeiros e patrimoniais das companhias”, assinala.
Superintendência – Executiva de Comunicação e Imprensa da CNseg
You may be interested

Descomplicando a venda de seguros: 3 estratégias para atrair mais clientes
Publicação - 16 de setembro de 2025Com expectativa de crescimento de 10,1% em 2025, sustentado por um PIB projetado em 2,5%, o setor de seguros deve manter um ritmo positivo, segundo a Confederação…

Wiz Co é a única corretora de seguros entre as mil maiores empresas do país
Publicação - 16 de setembro de 2025A Wiz Co (WIZC3), companhia especializada em bancassurance e distribuidora de consórcios e crédito, é a única corretora de seguros de diversas modalidades posicionada entre as mil…

Seguros Unimed moderniza seguro de Responsabilidade Civil
Publicação - 16 de setembro de 2025A Seguros Unimed, braço segurador e financeiro do Sistema Unimed, anuncia uma atualização estratégica em seu Seguro de Responsabilidade Civil para Administradores e Diretores (D&O). O produto,…
Mais desta categoria



