‘MAPFRE Innovation Summit’ aborda tecnologia, inovação e tendências

Em um cenário cada vez mais dinâmico, a expectativa é muito alta quando se trata de inovação no mercado segurador, visto a importância das novas tecnologias na transformação deste mercado, com novas formas de consumo, mudança do perfil de clientes e de soluções cada vez mais personalizadas.

Com esse olhar, a MAPFRE promoveu nesta terça-feira (25), o MAPFRE Innovation Summit 2025, primeiro evento proprietário de inovação da seguradora, que reuniu líderes e especialistas que compõem o ecossistema do mercado segurador para debater as tendências em inovação e compartilhar ideias sobre o futuro do setor.

Realizado no Learning Village, em São Paulo, no formato presencial e com transmissão ao vivo pelo YouTube, o evento contou com a participação do CEO regional da MAPFRE no Brasil, Felipe Nascimento, da Chief Innovation Officer da MAPFRE, Leire Jiménez, do diretor geral de estratégia e transformação da MAPFRE, Hugo Assis, além da presença de Alessandro Octaviani (superintendente da SUSEP), Dyogo Oliveira e Alexandre Leal Neto (CNseg), Cristiano Saab (Klimber), Gabriel Purkyt (BCG) e Rafaela Andrade (Mundi Ventures).

MAPFRE destaca inovação como motor do setor de seguros

Felipe Nascimento abriu o evento e destacou o compromisso da MAPFRE com a tecnologia e a inovação, e sua capacidade de impulsionar o tema e facilitar a jornada de clientes e parceiros da companhia: “Quando falamos de tendências, olhamos, em especial, para a melhora das relações com nossos clientes aliada à melhora da produtividade. Duas frentes que, atreladas à inovação, potencializam o crescimento das companhias”.

Leire Jiménez e Hugo Assis falaram sobre a perspectiva da MAPFRE sobre Inovação tanto por meio da visão global da companhia quanto do cenário Brasil em 2025.

“Com presença em diversos países, temos na MAPFRE acesso às melhores práticas e inovações do mundo, ao mesmo tempo em que olhamos para as particularidades de cada mercado. No Brasil, onde o setor segurador cresce em um ambiente altamente dinâmico e digitalizado, enxergamos uma grande oportunidade de acelerar essa transformação.“, destacou Jiménez.

“Utilizamos inteligência artificial, análise avançada de dados e assistentes virtuais para prever necessidades e criar soluções sob medida. E ao migrar o desenvolvimento de todos os projetos estratégicos para a metodologia ágil, estamos promovendo uma mudança cultural que coloca a colaboração, a flexibilidade e a entrega de valor no centro do nosso processo de desenvolvimento”, reforça Hugo Assis.

O executivo também mediou um painel em grupo sobre o futuro da indústria de seguros no Brasil, com os executivos convidados pela companhia.

Com queda na taxa de mortalidade, Brasil lidera cenário insurtech no continente

Hugues Bertin, especialista no tema e autor do estudo Latam Insurtech Journey, apresentou com exclusividade no MAPFRE Innovation Summit a nona edição do estudo, com o objetivo de impulsionar o setor de seguros nos próximos anos e apoiar o ecossistema empreendedor, dando visibilidade ao recorte de insurtechs na América Latina.

“Embora o ecossistema das insurtechs seja muito resiliente na América Latina, o Brasil é único na região. É o motor da inovação de crescimento e continua com muitas oportunidades. O país está pronto para receber e exportar mais insurtechs, visto que as tecnologias das insurtechs do Brasil são tão boas que poderiam ser aplicadas com sucesso em outros países”, destaca Bertin.

De acordo com o levantamento, o Brasil lidera o cenário insurtech na América Latina, com 206 insurtechs ativas, representando um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. O país também se destaca pela redução da taxa de mortalidade das startups, que caiu de 12% para 7%, refletindo um ecossistema mais maduro e resiliente. Além disso, o Brasil foi o principal receptor de investimentos na região, captando 83% do total de financiamento em 2024, com um aumento de 33% em relação ao ano anterior.

Um dos grandes impulsionadores desse crescimento foi o Sandbox Regulatório, iniciativa da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) que permitiu que startups inovadoras operassem em um ambiente controlado com maior flexibilidade regulatória. Até o momento, 32 insurtechs se inscreveram no programa, com 17 já operando e 4 obtendo licenças definitivas. Confira os principais números do estudo:

• Até o momento, existem 502 insurtechs na América Latina
• Estima-se que elas representam 7% do ecossistema insurtech mundial, mas ainda representam menos de 1% do total de financiamento.
• O Brasil voltou a crescer (+6%), chegando a 206 insurtechs, com uma redução de mortalidade de 500 bps (7%) e o crescimento das insurtechs do sandbox.
• O Brasil, devido ao seu tamanho, continua sendo predominantemente interno, com poucas insurtechs se expandindo para fora do país.
• Além disso, a proporção de insurtechs estrangeiras operando no Brasil é relativamente baixa (10%).
• A taxa de mortalidade diminuiu em relação ao ano passado, passando de 12,7% para 9,4%, no entanto, estabiliza-se em torno de 10% ao ano.
• Em 2024, o Brasil conseguiu melhorar sua taxa de mortalidade, reduzindo-a de 12% para 7%.

O estudo completo da nona edição do Latam Insurtech Journey está disponível neste link

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