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22 Nov

Mulheres lutam por protagonismo no mercado de trabalho

7 de março de 2024
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    “Tudo que você precisa fazer é mover as pessoas só um pouquinho para mudanças                                    acontecerem. Não precisa ser algo enorme” (Viola Davis)

Desde o início do século XX, o mundo passou a olhar sob outro ângulo as reinvindicações das mulheres. Historicamente lembrando, a primeira manifestação das mulheres aconteceu   no dia 26 de fevereiro de 1909. A passeata contou com cerca de 15 mil mulheres que protestaram por melhores condições de trabalho. Este evento foi inspirado na greve das operárias da fábrica de tecidos, ocorrida em 1908. Em 1910, foi realizada na Dinamarca, a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas. E no dia 8 de março de 1917 cerca de 90 mil operárias russas percorreram as ruas reinvindicando um ambiente adequado e humanizando, e também contra as ações do Czar Nicolau II. Em em 1977, foi oficializado pela ONU (Organizção das Nações Unidas), dia 8 de março, como o ‘Dia Internacional da Mulher’.Apesar da data, já ser popularmente utilizada, para movimentos femininos como um dia para manifestações e luta e buscas pelos direitos igualitários.

Mesmo após anos de manifestações, por melhores condições de trabalho, vida, desigualdade salarial, dupla jornada e tantas desvantagens com relação aos homens, ainda assim, estamos longe de celebrar esta data. “Não queremos flores e sim respeito”, é verdade. Avançamos em inúmeros setores, preenchemos lugares onde no passado, nunca ocupados por mulheres, mas ainda assim – existe muito preconceito – entre eles, misogenia, etarismo, sexismo, gaslighting, desigualdade racial e um universo de questões que somos diferenciadas no mercado corporativo. Nos faz manter a bandeira no alto, mas, até quando?

Temos que ter o dobro de especializações, expertise, para obtermos respeito, credibilidade, confiança e mesmo assim, poucas mulheres estão no topo da liderança de grandes empresas. O machismo impera em todos setores, e não queremos o lugar dos homens, não! Queremos apenas ter as mesmas oportunidades, além de direitos, salários e sermos parceiras atuantes nas empresas.

Enquanto isto não acontece, vamos sempre debater, continuar em cursos, pós, doutorados, idiomas, para superar e comprovar, que somos capazes, responsáveis, competentes e temos total preparo para atuar na linha de frente de qualquer companhia.

O dia 8 de março é uma celebração, mas, também não deixa de ser um momento de avaliação. É um convite para que todos reflitam, sobre quantos anos estamos na luta pela valorização da nossa mão-de-obra. Acredito que ‘um dia’ ainda alcançaremos nossos objetivos e a equiparação de cargos de destaque, serão nivelados. Enquanto isto não acontece, continuamos nesta resenha, contínua e inesgotável.

Para todas mulheres que estão na ativa, faço coro, e tenho a certeza que estamos no caminho, não vamos desistir. Temos uma longa história e caminhada, e devemos tantas superações às nossas ancestrais que vieram e lutaram arduamente para que estivéssemos hoje em um momento melhor. Os desafios são enormes, e o trajeto sem fim, mas superamos muitas barreiras, somos resilientes, não vamos desistir. Parabéns para todas mulheres!!!

Da Redação Revista IC

*Márcia Kovacs, é jornalista, escritora e editora da Revista Insurance Corp

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