Anualmente, a campanha Outubro Rosa – Mês de Conscientização Sobre o Câncer de Mama, reforça um movimento internacional de conscientização para o controle dessa doença, despertando alerta em mulheres com autoexame e a prevenção já que a incidência desse câncer é o segundo maior do mundo e de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), projetam-se 74 mil casos por ano até 2025 no país. Esses dados e a constante preocupação da mulher com a própria saúde refletem ainda mais a importância da população ter o seguro de vida.
De modo geral, de uns anos para cá, contratar seguro de vida parou de ser considerado item de luxo e passou a ser sinônimo de segurança, planejamento e cuidado, já que a maioria das pessoas o contratam em busca de garantir tranquilidade e benefício, principalmente aos entes queridos após sua morte. Dados da Lojacorr, maior rede de corretoras de seguros independentes do Brasil, mostram um crescimento de mais de 23% dos seguros de vida individual contratados em todas as regiões do país de janeiro a setembro deste ano, se comparado ao mesmo período de 2022. As regiões norte e nordeste foram a de maior destaque, crescendo quase 34%.
Mas, o que muitos não sabem é que adquirir seguro de vida não é somente pensando no próximo (familiares beneficiados) ou para futuros diagnósticos de doenças graves ou utilizar em vida para invalidez e incapacidade para o trabalho, por exemplo. Também é possível fazer apólice para doenças preexistentes declaradas na contratação, incluindo o câncer de mama. Portanto, pessoas já com histórico de doenças, podem ter o seguro. “Não é somente os familiares que podem ser beneficiados, o seguro pode ser usado pelo próprio contratante e apesar de muita gente achar que com doença preexistente, não é possível fazer seguro de vida, ter a doença de conhecimento do contratante, em regra, não impede a contratação”, explica Antonio Carlos Fois, diretor Regional Centro Sudeste da Lojacorr.
Ele também explica que o que conta, realmente, é que o contratante não omita a informação na hora de contratar. “Quando o contratante for preencher o formulário é indispensável que ele seja honesto e declare doenças que já possui diagnosticadas, não omitindo a preexistência da doença para que na hora da seguradora aprovar, ele não seja comprometido pela cobertura”.
Produtos específicos
Hoje o mercado segurador já está focado nesse nicho. A MAG Seguros, por exemplo, possui um produto específico e conta com a linha WinSocial, que agora faz parte do Pilar Bem-Estar, da empresa, reúne seguros de vida especialmente pensados para pessoas com condições crônicas de saúde, como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardíacas/cardiovasculares, HIV, câncer de mama e câncer de próstata, condições que são responsáveis por uma grande parcela das mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para Thiago Levy, consultor Comercial da MAG Seguros, é um produto mais democrático e inclusivo. “O movimento planeja democratizar ainda mais o acesso a seguros para pessoas comumente penalizadas pelas seguradoras do mercado, como portadores de diabetes e hipertensão. Com a inclusão dessas pessoas no mercado de seguros de vida, a MAG busca oferecer proteção para essas pessoas que convivem com essas condições de saúde e ajudar a promover a longevidade financeira de seus clientes e das suas famílias”, explica.
A necessidade de produtos voltados à doenças preexistentes vem da própria realidade do país. Segundo dados da Vigital 2021, pertencente a Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde e da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2019) do Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente os casos de câncer de mama, há uma estimativa de 70 mil novos casos com aproximadamente 18 mil mortes por ano. Já o câncer de próstata, os dados mostram que também há uma estimativa de 70 mil novos casos por ano, com cerca de 16 mil mortes anuais. Além disso, o Brasil possui ainda 8% da população com diabetes, aproximadamente 15 milhões de pessoas; 20% da população adulta com hipertensão, cerca de 40 milhões de hipertensos no país; Mais de 45 milhões de pessoas com obesidade, equivalente a 22% da população brasileira; Ainda de acordo com o INCA, são mais de mais 8 milhões de brasileiros adultos, ou 5% da população referente a esse recorte (+18 anos) com doenças cardíacas/cardiovasculares e aproximadamente 1 milhão de pessoas convivendo com HIV.
Por fim, Levy explica ainda que para contratar o seguro de vida da WinSocial, a pessoa precisa fazer uma simulação e responder um questionário sobre saúde e hábitos de vida. “Com objetivo de entender qual deve ser o valor contribuído. Feito isso, a pessoa define suas necessidades e fica ciente do preço final a ser pago, o que também varia conforme a cobertura escolhida”, finaliza.
Lide Multimídia
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