Em 2023 o Open Finance completa dois anos com a marca de 23,4 milhões de consentimentos únicos, compartilhados com instituições autorizadas pelo Banco Central, segundo dados do Open Finance Brasil. Hoje, são mais de 17 milhões de dados ativos, que têm possibilitado a criação de novas soluções que envolvem: limite de crédito, iniciação de pagamento e até gestão financeira. Segundo a Pluggy, especialista na captura e enriquecimento de dados financeiros do Open Finance, os resultados já têm chamado a atenção de outros setores da economia.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), até hoje, os bancos associados participantes do Open Finance já criaram 45 produtos e serviços aos usuários. A utilização de dados para otimizar a saúde e organização financeira dos clientes têm sido a chave para as soluções mais exploradas pelo mercado, como a oferta de melhores linhas de crédito. Além disso, novos produtos como os iniciadores de transação de pagamentos (ITPs) e os aplicativos agregadores de contas, têm conquistado os clientes do sistema.
Bruno Loiola, co-fundador da Pluggy, afirma que, apesar dos números expressivos, a participação dos clientes ainda é um dos principais desafios para a consolidação do ecossistema de dados. “O Open Finance enfrenta desconfiança dos usuários, até mesmo pela ausência de acesso às informações sobre como ele de fato funciona. Contudo, com o avanço do Open Data, as informações coletadas e tratadas poderão se expandir para outros setores da economia, como transporte, energia e telecomunicações, com a oferta de melhores pacotes e condições para os clientes. Diversos mercados já estão interessados nos dados abertos, o que colabora com a possível democratização do compartilhamento de informações”, comenta.
Segundo Loiola, para os próximos meses, as instituições esperam conseguir entregar informações mais personalizadas e com dados mais consolidados, principalmente sobre investimentos e seguros.
“Assim como no setor financeiro, o mercado segurador está na segunda fase do Open Insurance, que permite abertura de informações diferentes das que temos acesso com o Open Finance. As fintechs, como a Pluggy, já estão adiantadas com relação à entrega de dados bem tratados, ou seja, filtrados com informações relevantes para o produto”, explica Bruno. O executivo avalia que a expectativa é de que o compartilhamento de dados seja cada vez mais autorizado e garantam que as instituições tenham dados detalhados sobre os usuários. Segundo ele, isso possibilitará a análise personalizada das necessidades individuais, gerando a criação de produtos qualificados de acordo com cada perfil consumidor.
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