O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, apresentou o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS) para lideranças do setor segurador, durante evento do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (SindsegRS), em Porto Alegre.
O PDMS é estruturado em quatro eixos de trabalho: imagem do seguro, canais de distribuição, produtos e eficiência regulatória, que foram divididos em 65 iniciativas, que irão balizar as ações nesta indústria de 2023 a 2030, tanto no âmbito do setor público quanto no do privado.
“O Plano foi criado a partir da percepção de que o mercado de seguros pode gerar mais reservas para a poupança nacional e direcionar mais recursos para importantes projetos nacionais, ao apoiar iniciativas públicas e privadas. Assumimos riscos das mais diversas atividades econômicas e oferecemos proteção aos indivíduos e às empresas”, ressalta Oliveira.
O Plano tem dois objetivos principais: aumentar a parcela da população atendida em 20% pelos diversos produtos do mercado de seguros, previdência aberta, saúde suplementar e capitalização; e elevar o pagamento de indenizações, benefícios, sorteios, resgates e despesas médicas e odontológicas dos atuais 4,6% do PIB para 6,5% do PIB.
O presidente da CNseg estima que, como consequência da implementação do Plano, em termos de receita, o mercado alcance 10% do PIB nacional em 2030.
Rio Grande do Sul
O setor segurador pagou R$ 10,4 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios para os segurados do Rio Grande do Sul no ano de 2022, valor 33,9% superior na comparação com 2021. O valor não considera Saúde Suplementar e DPVAT. A participação do seguro Rural teve grande influência no resultado, com pagamento de R$ 3,2 bilhões em indenizações, alta de 386,5% sobre 2023. “Houve uma forte estiagem que impactou as lavouras e desencadeou uma demanda recorde pela cobertura de seguro rural no Estado. O setor segurador desempenhou a sua missão de melhorar a vida das pessoas, ajudando o produtor rural a dar continuidade às suas atividades”, explicou o presidente da CNseg.
Outros destaques foram o seguro Automóvel, com pagamento de R$ 2,3 bilhões na região – alta de 17,4% na comparação com 2021 – e Transportes, que indenizou R$ 127 milhões, crescimento de 22,2% sobre o ano anterior.
Já a arrecadação chegou a R$ 23 bilhões em 2022, alta de 15,7% em relação aos doze meses de 2022. Entres os destaques, o seguro Automóvel encerrou o ano com crescimento de 33,9%, enquanto o Rural aumentou em 32,3%. No segmento de Cobertura de Pessoas, os Planos de Risco cresceram 12,4% em 2022 sobre 2021, impulsionados pelos seguros de Vida (+11,8%) e Prestamista (+9,2%). “Esses números evidenciam que, mesmo após o período de crise gerado pela pandemia, o gaúcho continua vendo a importância do seguro para o seu dia a dia”, avalia Oliveira.
Hill + Knowlton Brasil
Foto: Dyogo Oliveira, presidente da CNseg (Crédito: Seguro Gaúcho)
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