00:00:00
22 Nov

O que está por trás da gestão de riscos

15 de março de 2022
247 Visualizações

Se a base conceitual do seguro é o mutualismo, eu diria que o resseguro e as garantias que ele oferece em assumir ou dividir os riscos são essenciais para o desenvolvimento do país. O resseguro tem um papel importante na recuperação da economia no pós-crise porque abre um leque para riscos diversificados. A verdade é que o resseguro é um mercado que dá apoio às empresas e aquelas que tiverem a gestão mais adequada do seu risco estarão melhor preparadas para o crescimento sustentável.

O resseguro precisa ser melhor percebido pelo mercado. Estratégico em todo o mundo, funciona como garantia financeira não apenas das seguradoras, quando estas transferem parte de seus riscos, como das operações de seguro, fortalecendo as garantias a todos os participantes. Por isso é conhecido como o seguro do seguro.
No Brasil, o setor está em transição e atrai novos players globais que veem – em setores como petróleo e gás, mineração e agronegócio e transporte – mercados altamente demandantes de apólices elevadas e cada vez mais customizadas, que levam seguradoras a buscarem a proteção do resseguro.

Acho que outro grande ganho também tem sido a articulação com órgão regulador para implantar regras modernas que possam trazer ainda mais segurança às contratações. Esse processo evolutivo visa, sobretudo, desenvolver novos produtos e atrair mais empresas, garantindo investimentos em áreas de maior risco e que necessitam de mecanismos garantidores maiores.

A pandemia alterou significativamente o comportamento da sinistralidade, mas o fato é que o mercado de resseguros segue competitivo, com uma expectativa otimista nos setores de infraestrutura, marine e energia, por conta das possíveis concessões e novas regulamentações, como a BR do Mar e a nova Lei do Gás. O seguro de cyber e a demanda por riscos de Property (danos à propriedade) também estão aquecidas, esta última como importante linha de negócios no que diz respeito aos prêmios cedidos.

O mercado fechou o ano de 2021 com R$13,4 bilhões em faturamento no Brasil, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Pelo tamanho da economia, temos muito a crescer. Mas trata-se de um crescimento contínuo que mostra a resiliência das atividades de seguros como um todo, com mais empresas e pessoas físicas em busca de proteção face aos riscos. Acredito que com as novas tecnologias atreladas à melhor percepção do risco e produtos feitos sob medidas, o mercado deverá acelerar esse crescimento.

  • Por Luiz Araripe, CEO da Gallagher Re no Brasil

Danthi Comunicações

You may be interested

Brasil registra mais de 3,7 milhões de empresas e reforça importância do seguro empresarial
Lojacorr
53 Vizualizações
Lojacorr
53 Vizualizações

Brasil registra mais de 3,7 milhões de empresas e reforça importância do seguro empresarial

Publicação - 21 de novembro de 2024

Segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal, divulgados no dia 13, o país registrou neste ano de 2024, mais de 3,7 milhões de empresas, mostrando…

MetLife lança cobertura de doenças graves mais completa
MetLife
49 Vizualizações
MetLife
49 Vizualizações

MetLife lança cobertura de doenças graves mais completa

Publicação - 21 de novembro de 2024

A MetLife, uma das principais empresas de serviços financeiros do mundo, amplia mais uma vez o seu portfólio e apresenta ao mercado o quarto lançamento do ano…

Hiperpersonalização e Open Insurance viram ‘game changer’ no mercado
Artigo
49 Vizualizações
Artigo
49 Vizualizações

Hiperpersonalização e Open Insurance viram ‘game changer’ no mercado

Publicação - 21 de novembro de 2024

A hiperpersonalização no setor de Seguros está transformando a maneira como as empresas interagem com seus clientes no Brasil e no mundo. Ao utilizar dados e tecnologias…

Deixe um Comentário

Seu endereço de email não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Mais desta categoria

WordPress Video Lightbox Plugin