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05 May

Allianz segue bem-posicionada no segundo trimestre

9 de agosto de 2021
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O Grupo Allianz prosseguiu com excelente início de 2021 apresentando mais um forte desempenho no 2º trimestre do ano. Com portfólio diferenciado de negócios, o Grupo aproveitou a recuperação econômica global e teve forte crescimento nas receitas totais e no lucro operacional; o lucro líquido atribuível aos acionistas também melhorou, comparado ao 2º trimestre do ano anterior. Os três segmentos de negócio apresentaram crescimento saudável. O segmento de P&C (Ramos Elementares) comprovou sua resiliência ao enfrentar catástrofes naturais substanciais. A grande demanda pelos produtos de seguro Vida/Saúde resultou em um dinâmico aumento de receita, enquanto o negócio de Gestão de Ativos seguiu crescendo e alcançou nova alta histórica nos ativos sob gestão.

O crescimento da receita interna, com os ajustes de valor para efeitos de câmbio e consolidação, totalizou 12,6% no 2º trimestre de 2021, puxado, principalmente, pelo segmento Vida/Saúde. As receitas totais aumentaram 10,9%, atingindo 34,3 (2º trimestre de 2020: 30,9) bilhões de euros. O lucro operacional aumentou 29,4% e ficou em 3,3 (2,6) bilhões de euros, devido ao acentuado crescimento do lucro operacional em todos os segmentos de negócio. Em P&C, o lucro operacional cresceu por conta de um aumento nos resultados de subscrição, beneficiando-se da maior contribuição proveniente do run-off, parcialmente compensado por pedidos de indenização mais elevados devido às catástrofes naturais. Além disso, o ano anterior foi impactado negativamente pela COVID-19. Todas as regiões contribuíram para o aumento do lucro operacional no segmento Vida/Saúde, tendo os Estados Unidos como principal impulsionador. No segmento Gestão de Ativos, o lucro operacional aumentou, principalmente, devido à maior receita decorrente dos ativos sob gestão e também à melhor relação custo/rendimento. O lucro líquido atribuível aos acionistas aumentou em 45,7%, atingindo 2,2 (1,5) bilhões de euros no 2º trimestre de 2021, graças ao aumento no lucro operacional, ao melhor resultado não-operacional e à alíquota de imposto efetiva mais baixa.

O Lucro Básico por Ação (EPS) cresceu 62,3%, indo para 11,47 (7,07) euros no 1º semestre de 2021. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RoE) anualizado totalizou 15,6% (ano inteiro de 2020: 11,4 %). O Coeficiente de Solvência (Solvency II capitalization ratio) era de 206%, no final do 2º trimestre de 2021[3], comparado aos 210% registrados no final do 1º trimestre de 2021.

No 1º semestre de 2021, o lucro operacional cresceu 36,7% e atingiu 6,7 (4,9) bilhões de euros, impulsionado por todos os segmentos de negócio. O segmento de P&C (Ramos Elementares) registrou um resultado mais elevado na subscrição, ao passo que uma melhor margem de investimento levou a um aumento no lucro operacional em Vida/Saúde. Na Gestão de Ativos, o lucro operacional cresceu em função das receitas operacionais maiores e teve o apoio da disciplina nos custos. O aumento no lucro líquido atribuível aos acionistas foi impulsionado pelo crescimento do lucro operacional, bem como pelo resultado superior do investimento não-operacional.

“A Allianz teve um semestre muito bom e alcançou um crescimento de dois dígitos no lucro operacional. Nossos produtos e soluções tiveram uma demanda saudável”, afirma Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz. “Nessas últimas semanas, que foram marcadas por severas catástrofes naturais na Europa, eu fiquei orgulhoso por testemunhar a solidariedade e o engajamento de tantos representantes da Allianz.”

“O 2º trimestre, mais uma vez, destaca o forte desempenho subjacente da Allianz, o qual refletiu em todos os números financeiros. Estou contente por nossas empresas estarem entregando resultados tão bons e por estarmos crescendo, com lucro”, diz Giulio Terzariol, CFO do Grupo Allianz. “Com base nisso, estamos confiantes quanto ao 2º semestre de 2021 e nossa expectativa agora é chegar a um lucro operacional acima da meta estabelecida.”

Seguro de Ramos Elementares P&C: forte lucro operacional

As receitas totais aumentaram em 3,4% atingindo 13,9 (13,5) bilhões de euros no 2º trimestre de 2021. Com a correção por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento interno totalizou 3,6%, impulsionado, sobretudo, por um efeito de preço positivo de 1,6% e volume positivo de 1,5%. O maior aumento de preço foi registrado pela AGCS, ao passo que Allianz Partners, Itália, Europa Central e Leste Europeu foram os principais impulsionadores do crescimento em volume.

O lucro operacional teve forte alta de 18,8%, atingindo 1,4 (1,1) bilhão de euros no 2º trimestre de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior. As indenizações mais altas decorrentes de catástrofes naturais foram amplamente compensadas por um melhor resultado no run-off. Na subscrição, o resultado aumentou significativamente também devido à ausência de perdas relacionadas com a COVID-19, comparado ao período do ano anterior. Adicionalmente, o rendimento do investimento operacional teve ligeira alta.

O Índice Combinado teve melhora de 1,6 ponto percentual, passando para 93,9 (95,5)% no 2º trimestre de 2021.

“Estou satisfeito com o foco contínuo na disciplina de subscrição e na produtividade em nosso segmento de P&C. Nosso balanço está forte e somos um parceiro confiável para nossos clientes”, aponta Giulio Terzariol. “Apesar de termos assistido no 2º trimestre a um elevado índice de catástrofes naturais, o qual se manteve no 3º trimestre, estou confiante de que o segmento P&C contribuirá com um saudável lucro operacional para os resultados do Grupo.”

No primeiro semestre de 2021, as receitas totais atingiram 33,6 (33,8) bilhões de euros. Com a correção para efeitos de transposição de moeda estrangeira e consolidação, o crescimento interno totalizou 0,5%, impulsionado, sobretudo, por Ásia-Pacífico, Turquia e Austrália. Apesar da elevação nas perdas por catástrofes naturais, o lucro operacional cresceu consideráveis 32%, registrando 2,9 (2,2) bilhões de euros comparado ao mesmo período do ano passado. Isso foi causado por um resultado significativamente mais alto na subscrição, o que se deu, principalmente, à ausência de perdas relacionadas com a COVID-19. No geral, o Índice Combinado para o primeiro semestre aumentou em 3,2 pontos percentuais e ficou em 93,4 (96,7)%.

Seguro Vida/Saúde: vendas saudáveis e forte criação de valor

(PVNBP)[4] ou Valor Atual dos Prêmios dos Novos Negócios aumentou para 19,7 (11,5) bilhões de euros, no 2º trimestre de 2021. Isso foi em grande parte atribuído às vendas maiores dos produtos chamados de unit-linked (seguros ligados a fundos de investimento) e ao impacto da renegociação de clientes previamente existentes (chamados back-book) na Itália, bem como à transferência de produto em curso na França. Assistimos a uma retomada geral na comparação com o 2º trimestre de 2020, que foi onerado pelos impactos da COVID-19.

A Margem de Novos Negócios (NBM) cresceu para 3,2 (3,1)% no 2º trimestre de 2021, em função de um mix de negócios melhorado, encabeçado principalmente pelos EUA e região Ásia-Pacífico. O Valor dos Novos Negócios (VNB) cresceu significativamente para 633 (357) milhões de euros no 2º trimestre de 2021.

O lucro operacional aumentou para 1,3 (1,0) bilhão de euros no 2º trimestre de 2021, sobretudo impulsionado pelo nosso negócio nos Estados Unidos, o que levou a uma melhora na margem de investimento. Taxas de carregamento e encargos também aumentaram, enquanto registramos taxas de gestão mais altas para produtos unit linked na Itália e aproveitamos uma base de incidência ampliada na Alemanha.

“Nosso negócio em Vida/ Saúde vem apresentando muito bom desempenho. As vendas têm sido dinâmicas e vejo uma forte retomada em todos os nossos principais mercados”, diz Giulio Terzariol. “O valor dos novos negócios é excepcional e continuamos administrando ativamente nosso negócio vigente, que é a base para a lucratividade operacional sustentável no segmento de seguro Vida/Saúde.”

No primeiro semestre de 2021, o PVNBP aumentou para 39,2 (29,6) bilhões de euros, movido por uma recuperação nas vendas. O lucro operacional cresceu para 2,5 (1,8) bilhões de euros, em grande parte devido a uma margem de investimento melhorada. A Margem de Novos Negócios aumentou para 3 (2,9)%, elevando o Valor dos Novos Negócios para 1,2 (0,9) bilhão de euros.

Gestão de Ativos: lucro operacional com alta de 29%

Os Ativos de Terceiros sob Gestão (AuM) cresceram 56 bilhões de euros, atingindo 1,83 trilhão de euros no 2º trimestre de 2021, comparado ao final do 1º trimestre de 2021. Essa evolução ocorreu devido a efeitos positivos de mercado da ordem de 41,8 bilhões de euros e entradas líquidas de 25,9 bilhões de euros. Tais resultados foram compensados pelo impacto dos efeitos adversos da transposição cambial de 12,7 bilhões de euros.

O total dos ativos sob gestão aumentou para 2,488 trilhões de euros no 2º trimestre de 2021, uma evolução alinhada com os ativos de terceiros sob gestão. O crescimento foi impulsionado por todas as regiões e por todas as classes de ativos.

O lucro operacional aumentou 29%, subindo para 825 (640) milhões de euros no 2º trimestre de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior, e as receitas cresceram. Os fatores responsáveis por esse crescimento foram a média mais elevada de AuM de terceiros e as taxas de desempenho mais altas, com apoio adicional pela integração da Allianz Real Estate. Corrigido para os efeitos da transposição cambial, o lucro operacional aumentou 38,3%. A relação custo-rendimento (CIR) melhorou 4,1 pontos percentuais, indo para 58,7% no 2º trimestre de 2021, em comparação com o 2º trimestre de 2020.

“Estou satisfeito com o nosso negócio de Gestão de Ativos, que continua entregando resultados muito bons, com um dos melhores trimestres em matéria de lucro operacional da sua história”, ressalta Giulio Terzariol. “Nosso foco continua centrado na superação do desempenho de investimento, nas entradas líquidas e na produtividade.”

No primeiro semestre de 2021, as receitas operacionais cresceram 9,8%, atingindo 3,8 bilhões de euros, como resultado das receitas mais elevadas impulsionadas por AuM, assim como por taxas de desempenho mais altas. Nossa relação custo-rendimento melhorou e foi para 59 (62,2)%. O lucro operacional subiu 19,2% e chegou a 1,572 (1,319) bilhão de euros. Com os ajustes para os efeitos de translação cambial, o lucro operacional cresceu 27,8%. Entradas líquidas vultosas, efeitos da translação cambial, bem como efeitos de mercado favoráveis resultaram em um total de ativos de terceiros sob gestão da ordem de 1,830 trilhão de euros – um aumento de 118 bilhões ou 6,9%, comparado ao fim do ano de 2020.

Virta Comunicação

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