Na evolução dos últimos 12 meses, o setor de seguros apresentou taxa de crescimento de dois dígitos em maio, alcançando expansão de 11%. A demanda por seguros, previdência e capitalização registrou forte aumento de 41,1% em maio se comparado ao mesmo mês do ano passado. Com influência do VGBL, no acumulado dos cinco meses do ano, os seguros já avançam 20,1% sobre o mesmo período do ano passado.
Repetindo a tendência, a maior contribuição veio do segmento de Cobertura de Pessoas (24,6%), seguido por Danos e Responsabilidades, com 14,7% e Capitalização, que cresceu 7,6%. Esses e outros dados referentes ao desempenho do setor segurador, cuja receita anual de prêmios representa 6,7% do PIB, constam na nova edição da Conjuntura CNseg (nº 48), publicada pela Confederação.
“Esse desempenho setorial em maio (41,1% contra maio de 2020), foi superior ao de outros setores de atividade econômica conforme as recentes Pesquisas Mensais do IBGE para maio: comércio evoluiu 40,9%; indústria 24,1% e serviços, 19,8%. O efeito precaucional contra o risco do coronavírus despertou maior interesse por ramos de seguros com coberturas diretamente correlacionadas à proteção de patrimônios e pecúlios para a família”, afirma o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano.
Segundo Coriolano, as taxas de crescimento dos primeiros cinco meses do ano foram expressivas sobre o mesmo período de 2020, ainda que este último tenha tido dois meses que não foram afetados pela declaração da pandemia – janeiro e fevereiro. Essas taxas também reverteram completamente o sinal negativo observado naqueles cinco meses sobre idêntico período do ano de 2019. “A despeito dessa recuperação, em termos agregados, o setor de seguros ainda não conseguiu obter a mesma arrecadação dos últimos cinco meses de 2019 anteriores ao surgimento da pandemia no Brasil, estando o volume de negócios R$ 2 bilhões (2,8%) distante dele. Exceção feita ao segmento de Danos e Responsabilidades, que já está com movimento além do período pré-pandêmico”, avalia Marcio.
O Presidente da CNseg avalia que, em relação aos demais sete meses de 2021, o desempenho dos agregados da economia brasileira não parece comprometer o ritmo de recuperação de ramos atingidos mais fortemente pela pandemia, “embora projeções firmes dependam do sucesso da vacinação, da estabilidade política e do comportamento futuro da inflação que já acumula 8,4% em 12 meses”.
No editorial da edição 48 da Conjuntura CNseg, Marcio Coriolano afirma: “O cenário até o final deste ano corrente dependerá crucialmente do tamanho da taxa de aumento do PIB para abrir espaço à recuperação de ramos de seguros influenciados pela produção industrial, agrícola e comercial, que é o caso dos grandes riscos patrimoniais. E dependerá também do incremento da renda pessoal e do emprego, combustíveis da demanda por produtos básicos patrimoniais, cobertura de vida, previdenciários, saúde suplementar e capitalização.
Na margem (mês contra mês anterior), o comportamento do setor foi positivo: aumento de 14,8% (sem saúde e sem DPVAT). A maioria dos ramos apresentou crescimento, exceto Responsabilidade Civil, Rural e Planos de Vida Tradicionais.”
Na comparação entre maio e o mesmo mês do ano anterior, que ameniza sazonalidade, informa Coriolano, a arrecadação de R$ 24,7 bilhões sinaliza um progresso recorde, na casa dos dois dígitos altos (41,1% contra 36,8% em abril). O destaque deve ser conferido a ramos de maior densidade setorial em arrecadação absoluta. São eles: Plano de Acumulação VGBL, 67% de contribuição do segmento de Pessoas e crescimento de 71,9%; Planos de Vida Risco, 26% de contribuição do segmento de Pessoas e taxa de 29,6%. No segmento de Danos e Responsabilidades, Automóvel, 43% de contribuição e crescimento de 14,1%; Rural, 11% de contribuição e taxa de 29,9%; Habitacional, 6% de contribuição e taxa de 13,9; Transportes, 5% de contribuição e taxa de 45,2%, e Responsabilidade Civil, 3% de contribuição e taxa de 40,6%.
Assessoria de Imprensa CNseg
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