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Crises favorecem a eficiência e podem tirar sua empresa do vermelho

10 de dezembro de 2018
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                Quase nunca o caminho mais fácil é o melhor, especialista explica.

No cenário de crise indubitável em que estamos vivendo, as empresas que estão de pé no mercado são aquelas que tem prezado sobretudo por uma administração muito atenta aos relacionamentos com clientes e fornecedores. O risco do calote tem assombrado o mercado, exigindo dos empresários um jogo de cintura que há muitos anos não era exigido. Há 35 anos atuando na área de recuperação de crédito empresarial, posso assegurar que estamos vivendo um período muito fora da curva e há muita empresa derrapando nesse momento e indo direto com a cara no muro.

Vê-se casos de empreendedores experientes tirando dinheiro de contas pessoais para pagar dívidas, um erro administrativo básico, mas que ainda é um dos primeiros que são cometidos quando a empresa entra no vermelho. Há também muito administrador cortando custos naquilo que é essencial para a sua atividade, ou seja, amputando “braços” importantes, como por exemplo, a equipe de vendas. Ora, justamente no momento em que você precisa bater incansavelmente na porta de clientes, você resolve dar adeus ao seu vendedor?

Antes de se voltar para a folha de pagamentos, com a certeza de que este é um bom caminho, convido a todo administrador a olhar à frente e pensar duas coisas: A primeira é sobre indenizações trabalhistas que podem afundar de vez um barco. A outra é sobre pensar que ao demitir um bom funcionário você está lançando-o aos braços de seu concorrente ou muitas vezes criando um novo concorrente. Em ambos os casos a conta do arrependimento chega como um tsunami.

No leme, as mãos do bom administrador precisam ser firmes para tirar a empresa da beira do abismo. Perfis omissos, autoritários ou centralizadores são os menos desejáveis. Em anos de definições políticas, que deixam o mercado ainda mais instável, temos lido muito uma frase por aí nas redes sociais que diz que “um problema complexo não se resolve com medidas simplistas”. E isso vale para sua administração empresarial: Se parece fácil, fique atento, pois o risco de você estar errando é grande.

Ficou para trás o tempo em que era apenas técnica que um administrador tinha que ter para deixar uma empresa saudável. Hoje é necessário enxergar as adversidades como oportunidades de explorar novos nichos, abrir novos mercados e ser mais eficaz também com os seus relacionamentos. Renegociar dívidas mostrando boa vontade é o que todo mundo espera e nesse sentido a postura do devedor conta muito, pois é a partir daí que as alternativas surgirão.

À frente da Hold Brasil, empresa especializada em cobrança amigável ou extrajudicial, tenho enfrentado situações sui generis, com clientes meus devendo a clientes meus. E o que mais percebo é que a atitude vem contando muito na hora dos acordos, pois estão todos com um único pensamento: Sair da tormenta. Posso garantir que a sensatez é a qualidade mais necessária a um administrador de empresas hoje e que, a solução para sair da crise se chama “eficiência”. Esse é o dever de casa que, se sua empresa não fez ainda, deve fazer com urgência. Do contrário, demissões, empréstimos ou dilapidar patrimônios para pagar credores serão apenas paliativos até a próxima maré ruim.

Sobre o autor: Sidney Almeida de Sousa é mestre em Administração de Empresas, especialista em Marketing e conta com uma sólida trajetória de mais de 35 anos no setor de cobrança empresarial, tendo portanto grande renome no mercado e experiência, o que o coloca entre os grandes especialistas em questões ligadas à recuperação de créditos entre Pessoas Jurídicas (PJ). Empreendedor, preside a Hold Brasil, uma das cinco maiores empresas do segmento no país. 

             Favo Comunicação

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