“A questão não é se a sua empresa será atacada, mas quando será”. Esta é a reflexão que ronda as reuniões executivas quando o assunto é segurança digital. Após a onda recente de ataques cibernéticos causar prejuízos a grandes corporações mundiais, a importância do seguro contra esses riscos parece ter entrado de vez para o ranking de prioridades.
Se até o ano passado a procura pelo seguro era tímida, nos últimos meses esse cenário tem mudado. “Calculamos que depois do WannaCry, os pedidos de cotações cresceram mais de 200%”, afirma Flavio Sá, Gerente de Linhas Financeiras da AIG Brasil. A seguradora foi pioneira neste ramo no Brasil.
Até mesmo na camada de pequenas e médias empresas, na qual a penetração do seguro ainda é baixa, os executivos têm mudado o mindset. “É clara essa maior preocupação por parte das PMEs, e elas certamente representam um mercado a ser explorado, com boas perspectivas de retorno”, endossa Sá.
Trata-se de um seguro que não se limita à proteção contra os riscos, mas envolve uma solução abrangente para o gerenciamento da exposição cibernética de uma empresa. “O objetivo é proporcionar aos clientes uma abordagem em todo o processo, desde a análise de risco e prevenção até a própria cobertura, contando com uma equipe especializada na resolução quando um sinistro ocorre”, complementa o executivo da AIG.
A apólice do Cyber Edge® – nome do produto da AIG – cobre reclamações de terceiros por perdas sofridas como resultado de um “cyber evento” e também os prejuízos do próprio segurado, mediante casos específicos. A cobertura do segurado aplica-se aos custos diretos de uma empresa para responder a uma falha de violação de privacidade ou segurança, tais como os custos de notificação, os custos de relações públicas incorridas para atenuar os danos à reputação da empresa, investigações forenses, consultas jurídicas e monitoramento de crédito ou identidade para as pessoas ou empresas que tiveram seus dados violados.
O mercado segurador – empresas e corretores – também tem papel fundamental nesse aculturamento, mostrando como a transferência de risco por meio de uma solução de seguro pode apoiar a restaurar operações no caso de um ataque. “É nesse sentido que a AIG trabalha, ajudando os clientes a compreender e gerenciar o risco de forma mais eficaz, oferecendo coberturas, ferramentas e um contínuo acesso às melhores práticas de avaliação e mitigação de possíveis vulnerabilidades”, completa Flavio Sá.
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