Relatório Anual da Seguradora Líder, administradora do seguro, apresenta um panorama sobre as ocorrências no Brasil. As motocicletas foram responsáveis por 75% dos casos |
Em 2018, foram pagas 328.142 indenizações para vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. O dado é do Relatório Anual da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, que indica um retrato da violência no trânsito em todo o país. Os pagamentos são referentes aos três tipos de cobertura oferecidos pelo seguro: morte (38.281), invalidez permanente (228.102) e despesas médicas (61.759). As ocorrências com motos continuam sendo as que mais geram indenizações, com 75% dos pagamentos. Já os estados com os maiores números de benefícios pagos estão São Paulo, Minas Gerais e Ceará.
Neste ano, também foi adotada uma nova metodologia para a apresentação dos dados regionais. A Seguradora Líder criou o “Indicador DPVAT”, que calcula a proporção entre a frota no ano da análise e o número de sinistros pagos no ano. A técnica permite uma avaliação ainda mais fiel do cenário do trânsito de cada localidade. De acordo com o indicador, Rondônia, Roraima e Tocantins são os Estados com a maior quantidade de acidentes indenizados por 10 mil carros licenciados em 2018. Em relação às capitais, Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS) integram o topo dessa lista. “Ao analisarmos esse novo indicador, conseguimos gerar um dado mais preciso sobre a realidade do trânsito dos estados, relacionando a frota ativa e as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT. Acreditamos que os índices podem trazer ainda mais informações para as estratégias dos governos em prol da segurança no trânsito”, afirma Arthur Froes, superintendente de Operações da companhia. Um recorte que merece destaque é o dos acidentes com motocicletas. De acordo com o relatório, três em cada quatro indenizações do Seguro DPVAT são pagas a acidentes com veículos sobre duas rodas. Apesar de representarem 27% da frota nacional, as motos são responsáveis pelo maior número de acidentes e de vítimas, acumulando 246.993 sinistros ou 75% das indenizações pagas em 2018. Quando analisados os números juntamente com a categoria de ciclomotores, as “cinquentinhas”, a quantidade de indenizações chega a 250.450. Em alguns estados, o número de vítimas de acidentes com motocicletas chega a ser 10 vezes maior do que o registrado com carros, como é o caso do Ceará. O Nordeste lidera o ranking de indenizações: foram pagos mais de 98 mil benefícios apenas na região. Em seguida, aparecem Sudeste (95.507), Sul (62.354), Centro-Oeste (39.436) e Norte (32.509). Já em relação ao perfil das vítimas, os homens representam 75% dos seguros pagos por acidentes no país. A faixa etária entre 18 e 34 anos, considerada economicamente ativa, concentra 47% dos benefícios concedidos. O Relatório Anual da Seguradora Líder 2018 contribui para dimensionar a extensão dos danos causados pela violência no trânsito em todo o país, bem como progressos alcançados pela educação e conscientização da população. Com a divulgação dos dados, a companhia também espera ajudar no desenvolvimento de políticas públicas de prevenção e educação no trânsito. Além disso, a Seguradora Líder vem trabalhando para simplificar cada vez mais o acesso das vítimas e seus familiares ao Seguro DPVAT. Apenas no ano passado, foram adotadas medidas como a implantação de um novo formulário, reunindo em um único documento todas as informações necessárias para o processo, e o lançamento do aplicativo do Seguro DPVAT, que permite que os beneficiários solicitem a indenização direto pelo celular. O Relatório Anual da Seguradora Líder-DPVAT completo está disponível no link. Sobre o Seguro DPVAT O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 209 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (R$ 13.500), invalidez permanente (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até 3 anos. Dos recursos arrecadados pelo seguro obrigatório, 50% vão para a União, sendo 45% para o Sistema Único de Saúde (SUS) para custeio da assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito, e 5% são para o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. Os outros 50% são direcionados para despesas, reservas e pagamento de indenizações. |
CDN Comunicação
Foto: visualhunt/monicaewagner
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