00:00:00
24 Nov

O futuro da autenticação sem senha na cibersegurança

20 de maio de 2024
95 Visualizações

A Redbelt Security, consultoria de cibersegurança, vem analisando há algum tempo os benefícios e os riscos da autenticação sem senha, uma abordagem que se propõe a eliminar a necessidade de senhas tradicionais em favor de métodos mais seguros e convenientes de segurança cibernética. É um método que inclui biometria, tokens de hardware e autenticação multifator, entre outros, e vem ganhando destaque devido à resistência a ataques de phishing, malware e força bruta.

Entre os benefícios destas autenticações estão a eliminação de riscos relacionados às senhas, que são frequentemente o elo mais fraco na cibersegurança cibernética, por serem facilmente roubadas, adivinhadas ou reutilizadas. “Estes mecanismos reduzem também ataques de phishing e stuffing de credenciais, porque esses ataques dependem da obtenção de senhas de usuários por meio de engenharia social ou sites falsos, além de protegerem contra os ataques man-in-the-middle, por envolver criptografia forte e outros recursos de segurança, tornando maior a resistência a interceptação de comunicações entre um usuário e um aplicativo por invasores para roubar credenciais ou dados”, diz Marcos Almeida, gerente do Red Team e de inteligência de ameaças na Redbelt Security.

Segundo Almeida, outras vantagens destas autenticações são uma melhor experiência do usuário, que ganha maior conveniência por não precisar criar, lembrar e gerenciar várias senhas complexas, tem acesso mais rápido e maior acessibilidade. Além disso, são reduzidos custos de TI relacionados à redefinição de senhas, suporte ao usuário e investigações de violações de dados e há melhoria de conformidade com controles de acesso mais fortes.

Os principais mecanismos de autenticação sem senha são:

  • Fatores de posse: são métodos de autenticação que dependem de algo que o usuário possui fisicamente. Isso inclui dispositivos móveis que geram ou recebem tokens de autenticação; aplicativos autenticadores que geram senhas de uso único baseadas em tempo (TOTPs) ou notificações push; tokens de hardware (tokens USB ou chaves compatíveis com FIDO2) ou cartes inteligentes que contêm credenciais de usuário.
  • Biometria: usam características físicas ou comportamentais exclusivas do usuário para autenticação. Isso pode incluir leituras de impressões digitais, reconhecimento facial, varreduras de retina e íris, impressões de voz e até mesmo a atividade elétrica do coração do usuário (ECG).
  • Fatores de conhecimento: embora não seja um método direto de autenticação sem senha, fatores de conhecimento como PINs ou respostas a perguntas secretas podem ser usados em combinação com outros métodos em uma configuração de autenticação multifator (MFA).
  • Links mágicos: links mágicos são URLs exclusivas e de uso único, enviadas para o e-mail ou telefone de um usuário. Quando o usuário clica no link, ele é autenticado sem a necessidade de inserir senha.

“Os benefícios têm motivado o uso crescente desses métodos em setores como finanças, saúde e governo e destacado seu papel vital na proteção de dados sensíveis e na conformidade regulatória. Mas existem discussões sobre as limitações atuais da autenticação sem senha, especialmente em relação aos deepfakes e à verificação da verdadeira identidade do usuário”, alerta Almeida.

O executivo da Redbelt Security explica que “estratégias como autenticação baseada em contexto e identificação adaptativa de riscos, podem mitigar danos, sendo essenciais para enfrentar as ameaças avançadas na era digital. Porém, é fundamental considerar que a adoção de uma estratégia de cibersegurança com autenticação sem senha exige mudanças na infraestrutura e nos processos de TI e que é necessário escolher métodos que sejam fáceis de usar e acessíveis a todos os usuários.

“Os métodos de autenticação sem senha devem ser robustos e oferecer proteção adequada contra quaisquer ataques. Entretanto, apesar de oferecerem um caminho promissor para melhorar a segurança cibernética e a experiência do usuário, eles ainda estão em desenvolvimento e podem não ser ideias para todos os tipos de empresas e indivíduos, que devem considerar cuidadosamente seus benefícios e desafios antes de implementar qualquer solução”, recomenda Almeida.

Ink Comunicação

You may be interested

Unimed debate jornada do cliente para oferecer uma experiência cada vez melhor
Unimed
68 Vizualizações
Unimed
68 Vizualizações

Unimed debate jornada do cliente para oferecer uma experiência cada vez melhor

Publicação - 22 de novembro de 2024

A Unimed do Brasil promove o 4° Encontro da Marca, Mercado e Experiência do Cliente, nos dias 25 e 26 de novembro, no Distrito Anhembi, na capital…

Luzes Negras é reconhecido em premiação internacional da indústria de publicidade
Bradesco Seguros
85 Vizualizações
Bradesco Seguros
85 Vizualizações

Luzes Negras é reconhecido em premiação internacional da indústria de publicidade

Publicação - 22 de novembro de 2024

O Luzes Negras, projeto que traz visibilidade para personalidades negras da história, foi premiado na 27ª edição do Festival Internacional El Ojo de Iberoamérica 2024, um dos…

Pesquisa da Allianz Partners revela as principais oportunidades de crescimento
Allianz Partners
64 Vizualizações
Allianz Partners
64 Vizualizações

Pesquisa da Allianz Partners revela as principais oportunidades de crescimento

Publicação - 22 de novembro de 2024

A Allianz Partners, líder mundial em serviços de assistência 24h, anunciou hoje os resultados de sua pesquisa B-Partner Lab 2024, oferecendo insights valiosos sobre as oportunidades e desafios…

Deixe um Comentário

Seu endereço de email não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Mais desta categoria

WordPress Video Lightbox Plugin