O índice de mortalidade causado pela pandemia de Covid-19 provocou uma série de reflexões em família, uma delas é sobre a segurança e a qualidade de vida daqueles que sobrevivem. Essas ponderações já começam a gerar impacto em um dos segmentos do mercado de seguros, o de Vida em Grupo. Embora não exista uma mensuração oficial, Anderson Conceição, diretor de Vida da EZZE Seguros, afirma que é possível estimar aumento de 50% nos pedidos de cotações com a cobertura de inclusão automática de cônjuge nos planos de seguro de vida.
Para essa conclusão, o executivo pondera que há indícios que comprovam o interesse pelo seguro de vida. Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) houve um crescimento de 3,6% em prêmios, apesar da retração de economia que foi de 4,1% no ano passado.
Benefício e diferencial
“A prática corporativa é de a empresa contratar seguro de vida para o seu funcionário, porém, o que tem acontecido é o pedido de que a cobertura também incida sobre o cônjuge. Uma morte no casal, além do luto, gera consequências financeiras também. Por isso, faz todo sentido que esse tipo de precaução esteja acontecendo. Algumas empresas até já estão oferecendo proativamente essa inclusão”, explica Anderson.
O diretor afirma ainda que, com a economia mostrando sinais de recuperação, as contratações começam a aumentar e, apesar da aquisição de seguro de vida para alguns setores ser obrigatória por lei, o benefício de inclusão de parceiros – que não é obrigatório – pode dizer muito a respeito da visão da empresa sobre à política de gestão de pessoas e ser um diferencial de escolha para alguns profissionais.
FSB Comunicação
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