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16 Sep

Brasileiros se protegem mais com seguros e ratificam sua aversão a riscos

17 de junho de 2021
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O sentimento de aversão a riscos continua a ampliar a demanda de seguros de danos (materiais e responsabilidade contra terceiros), de benefícios (vida e previdência, principalmente), e a estimular brasileiros a poupar ou fazer filantropia, por meio dos títulos de capitalização. Esse comportamento está espelhado nos últimos números do setor segurador divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, na edição 46 da Conjuntura CNseg.

Nos quatro primeiros meses do ano, o setor de seguros apresentou alta de 15,5% sobre os quatro primeiros meses do ano passado, totalizando R$ 92,7 bilhões neste exercício (sem Saúde e DPVAT). Apenas em abril, com movimentação de R$ 21,5 bilhões, o crescimento foi de 36,8%, comparando-se ao resultado do mesmo mês do ano passado. O desempenho de abril foi puxado pela forte expansão dos planos VGBL, cuja procura cresceu 96,8% sobre o mesmo mês do ano passado. Dada a densidade do VGBL no market share do setor segurador, todos os indicadores melhoraram com seu bom comportamento. Com isso, as provisões técnicas do setor alcançaram a cifra de R$ 1,213 trilhão, crescimento de 8,8% sobre abril de 2020.

Nenhuma atividade econômica apresentou uma expansão tão vigorosa quanto o seguro no comparativo mês contra o mesmo período do ano anterior. Após os 36,8% do setor segurador de alta, aparecem as atividades industriais (34,7%), comércio (10,1%) e serviços (4,5%).

Na base anualizada até abril, o setor segurador já acumula expansão de 6,3%. Um mês antes, até março, a alta acumulada era de 2% e de apenas 0,1% em fevereiro. A taxa mais alta vigorosa agora tem também relação com a base comprimida de abril do ano passado (R$ 15,7 milhões arrecadados; o segundo mês a ser atingido pela pandemia).

Apesar dos números positivos, o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, diz que os cenários ainda não permitem expectativas mais assertivas de desempenho do setor no ano. “Mais especificamente, o cenário neste ano corrente dependerá crucialmente do tamanho da taxa de aumento do PIB para abrir espaço à recuperação de ramos de seguros caudatários da produção industrial, agrícola e comercial, que é o caso dos grandes riscos patrimoniais. E dependerá também do incremento da renda pessoal e do emprego, combustíveis da demanda por produtos básicos patrimoniais, cobertura de vida, previdenciários, saúde suplementar e capitalização”, escreve ele, no editorial da Conjuntura CNseg.

No acumulado do ano, os destaques em termos de taxa de expansão foram o segmento de Cobertura de Pessoas (18,5%), seguido por Danos e Responsabilidades (12,4%) e Capitalização (5,3). Todos os ramos tiveram crescimento, mas pelo menos oito foram superlativos: Rural (41,0%); Responsabilidade Civil (35,8%); Transportes (25,8%); Planos VGBL (24,3%); Patrimonial (14,3%); Habitacional (11,7%); Marítimos e Aeronáuticos (11,7%); Seguro de Vida (11,5%).

Em relação à sinistralidade, o segmento de Danos e Responsabilidades, que havia caído de 54,8% no primeiro trimestre de 2020 para 52,5% em 2021, agora no quadrimestre voltou a estreitar-se (52,9% contra 51,6%), influenciada pelo ramo de Automóveis. Já a sinistralidade do ramo Patrimonial, que havia saltado no primeiro trimestre de 44,8% para 70,8% – pela contribuição dos seguros residenciais e condominiais, com maior uso e, consequentemente, aumento da frequência de eventos – também se estreitou na comparação de quadrimestres, embora menos (48,1% contra 66,1%). No segmento de Cobertura de Pessoas, a sinistralidade dos seguros de Vida – Risco continua a agravar-se, de 25,4% para 39,2%, resultado dos eventos pandêmicos, detalha a publicação da CNseg.

Assessoria de Imprensa CNSeg

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