Com a retomada das viagens de negócios após a pandemia, as empresas estão redescobrindo a importância de investir em seguros de viagem para seus colaboradores e executivos. Esse investimento não apenas oferece uma camada extra de segurança, mas também resulta em significativas economias. Em diferentes partes do mundo, cerca de 70% das empresas avaliam estrategicamente possíveis resultados das viagens de negócios, levando em consideração os efeitos colaterais de custos imprevistos e riscos à saúde, de acordo com relatório da Deloitte.
Maurício Amaral, CEO da Universal Assistance no Brasil, marca de seguro viagem do Grupo Zurich, lembra que “o seguro viagem é comumente lembrado para o turismo, mas se aplica a qualquer tipo de viagem. Algumas empresas podem pensar que um atendimento médico pode atrapalhar a programação de um executivo que está em viagem, mas na verdade, a falta de diagnóstico e tratamento rápido podem atrapalhar meses de trabalho”.
Amaral também comenta alguns motivos para empresas considerarem quando estiverem organizando viagens executivas:
Obrigações da empresa na saúde do colaborador
Não é obrigatória a contratação de seguro viagem para colaboradores em viagens executivas – exceto para países onde o seguro viagem é exigido. Contudo, as empresas têm responsabilidade sobre sua saúde e bem-estar durante a viagem. Isso significa que em caso de acidente ou necessidade de atendimento médico, a empresa é obrigada a arcar com os custos.
Vale ressaltar que em viagens domésticas, mesmo que o colaborador tenha um convênio médico, mas que não tenha cobertura nacional, ou se se tratar de um convênio em formato de coparticipação, os gastos com sua saúde continuam sendo responsabilidade da empresa.
Bem-estar do colaborador
De acordo com relatório da Wakefield Research, 91% dos viajantes de negócios esperam que suas empresas ofereçam flexibilidade para ajustar suas viagens conforme suas necessidades e valores – o que inclui a possibilidade de reagendar ou recusar viagens que não ofereçam segurança adequada ou que não estejam alinhadas com suas preferências pessoais. Essa flexibilidade é crucial para garantir o conforto e a produtividade dos funcionários, além de reter talentos e prezar pelo bem-estar de seus colaboradores.
Economia para as empresas
Despesas médicas no exterior podem ser extremamente elevadas: um tratamento médico emergencial nos Estados Unidos, por exemplo, pode facilmente ultrapassar os US$ 35.000, o que pode ser convertido para aproximadamente R$ 200 mil. Além disso, a ausência prolongada de um funcionário devido a um acidente ou doença não tratada no momento certo pode resultar em perda repentina de produtividade e custos adicionais de contratação temporária.
Seguros de viagem também são conhecidos por terem excelente custo-benefício – e com razão: um investimento de aproximadamente R$ 300 em cobertura para um executivo que viaja para outro país já garante uma cobertura de US$ 120.000 – o equivalente a mais de R$ 500.000.
Cobertura para substituição de executivos
Além das coberturas tradicionais, que cuidam da saúde do viajante, um seguro voltado para viagens corporativas também possibilita a substituição de executivos: se um colaborador não puder seguir com a viagem, o envio de um segundo executivo para o destino é coberto pela seguradora. Isso garante que a empresa não sofra interrupções significativas nas operações devido à ausência de um funcionário-chave, permitindo que a viagem e os compromissos programados continuem conforme o planejado.
Vai além da saúde
Os seguros de viagem também oferecem cobertura para uma ampla gama de incidentes, incluindo perda de bagagem, atrasos e cancelamento de voos, despesas farmacêuticas e até mesmo cobertura jurídica. Nesses cenários, ter um seguro de viagem completo pode ajudar as empresas a gerenciarem, preverem e mitigarem melhor possíveis custos adicionais, além de garantir o bom andamento da viagem.
Praticidade e variedade de opções
Para todos os casos existe um tipo de seguro viagem ideal. Para executivos que viajam toda semana, é possível contratar seguro anual. Aos que vão realizar uma grande viagem uma única vez ao ano, é possível contratar um seguro de 30 dias. Para grandes confraternizações em uma cidade vizinha, em que equipes inteiras se deslocam, por exemplo, um seguro viagem básico de cobertura nacional já é válido. O ponto é que as possibilidades são imensas.
“Muitas vezes, as empresas se prendem ao fato de se um acidente de viagem será categorizado como acidente de trabalho. O ponto é que, sem atendimento, um executivo que poderia ser facilmente tratado em viagem vai perder tempo em seu retorno e pode ficar afastado por ainda mais tempo, devido à demora no diagnóstico”, finaliza Maurício.
MAPA 360
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