Quando falamos em boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança (ESG) pensamos automaticamente no bem-estar das gerações futuras. Um propósito que está totalmente alinhado a missão do mercado segurador, pois quando falamos em Seguros, falamos de proteção e segurança para o bem-estar aliado ao futuro.
Nos últimos anos, acompanhamos um envolvimento maior do setor na agenda ESG, cada vez mais podemos ver investimentos em projetos que promovem a sustentabilidade em todas as operações. De uma forma geral, o mercado está mais consciente de que o sucesso dos negócios deve caminhar lado a lado com o desenvolvimento sustentável. Na prática, isso se reflete no cuidado dedicado para alinhar produtos, serviços e iniciativas com as melhores práticas socioambientais e de governança.
Atualmente, no setor de seguros, vemos iniciativas colaborativas que envolvem clientes e parceiros, conectando conceitos e ações ESG. Para exemplificar, destaco a seguir de forma macro algumas ações que fazem a diferença no ramo.
Nos produtos e serviços oferecidos, podemos citar a oferta de serviços remotos. Ao disponibilizar esse tipo de serviço, a necessidade de deslocamento dos clientes é reduzida. Assim, além de evitar emissões do deslocamento por veículos, o uso de papel e impressões é reduzido. Em relação a mudanças climáticas, há operações cujo objetivo é reduzir, para o menor prazo possível, o atendimento aos sinistros e o pagamento das indenizações por tragédias naturais aos segurados dos produtos de automóveis (coberturas para alagamento) e residenciais, empresariais, condomínio e de equipamentos (cobertura para vendavais e queda de granizo).
Quando falamos em foco no social, é nítido o aumento na atenção dada em difundir a cultura do seguro e a importância do planejamento financeiro. A educação em seguros, por exemplo, é uma ação focada em educar e levar informações sobre o universo de seguros para a sociedade, proporcionando conhecimento sobre a importância de se ter um seguro, seja na proteção pessoal, da família ou de algum patrimônio.
Ponderando sobre gestão de riscos socioambientais observo um processo que envolve o alinhamento de diversas áreas, assegurando uma estrutura eficiente na mensuração e controle, com os principais riscos identificados, monitorados e reportados. Já sobre boas práticas e direitos humanos, as empresas que se adequam à agenda ESG já estão atentas às questões como utilização de trabalho infantil e análogo ao escravo e de exploração sexual em todas as suas relações comerciais e de negócios. Aqui, incluo a gestão de fornecedores, que envolve aqueles que prestam serviços exclusivamente para o mercado segurador, como assistência ao segurado, regulação de sinistro, telemedicina, auditoria médica e sindicantes.
Reforço que essas já são práticas do Grupo Bradesco Seguros, que integra as companhias que estão comprometidas de fato com as questões ESG. Avalio que também vale abordar os desafios que nos impactam. Entre os principais, destaco a procura contínua pelo engajamento de todos os envolvidos no fortalecimento da responsabilidade social no negócio e na valorização do capital humano. Essa ação tem o objetivo de estreitar as relações e construir uma base sólida para a tomada de decisões por meio de consulta, diálogo e colaboração.
Para finalizar, nessa relação entre práticas ESG e o setor de seguros, é necessário destacar os Princípios para a Sustentabilidade em Seguros (PSI), desenvolvidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Esta iniciativa global faz parte do Programa das United Nations Environment Programme Finance Initiative (UNEP FI), cujo objetivo é engajar a indústria de seguros a promover ações de ESG em seus negócios, visando ao desenvolvimento sustentável.
É motivo de muito orgulho integrar um movimento tão importante, que impulsiona questões ambientais e o crescimento sustentável. Essas iniciativas reforçam que o compromisso das seguradoras com as práticas ESG evolui a cada ano. E teremos muito mais pela frente!
Edelman
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