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Como a falta de maturidade na gestão de riscos pode afetar as empresas

16 de fevereiro de 2023
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As novas práticas de governanças corporativas, a implementação crescente das práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) e a suscetibilidade das empresas aos riscos com a imagem da marca, impulsionados pela internet, têm feito com que as corporações se sintam cada vez mais pressionadas a atuarem com a gestão de riscos no Brasil. No entanto, é perceptível que ainda há um despreparo do mercado para a construção de um gerenciamento de riscos e seguros consolidado para enfrentar um momento de crise.

Para estarem preparadas, as companhias precisam identificar uma matriz de risco real e o quão crítico seria o impacto em seu negócio. A partir disso, serão necessários investimentos em instrumentos de proteção e uma equipe dedicada no gerenciamento de crises, os quais também incentivem o engajamento e acompanhamento corporativo aos principais temas sensíveis.

A deficiência dessas ações gera consequências diretas nas empresas, as quais tendem a registrar um alto índice de sinistros evitáveis, que trazem grandes riscos reputacionais e financeiros. Além disso, a frequência de incidentes causam outra grande questão com as seguradoras, as quais podem ampliar as taxas dos seguros e, até mesmo, optarem pela rejeição de contratos de seguros e resseguros para a garantia da crise.

A identificação dos problemas iminentes não é algo simples de ser realizado, por isso, é necessário que se contrate um consultor de riscos e seguros para apoiar na mensuração de todos os riscos inerentes, destacando, principalmente as crises que possam ser amenizadas por meio de seguros ou com processos e cuidados adequados.

Por fim, a gestão de riscos exige que executivos estejam dispostos a estarem sempre alertas às ameaças e que invistam em meios para evitá-las. O mercado segurador identifica com frequência, casos onde o mapeamento antecipado das questões delicadas gera uma redução nos incidentes com as operações de trabalho e, consequentemente, causam uma redução nos custos com proteções securitárias.

Por  Enzo Ferracini, Vice-Presidente Specialty da THB

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