A maioria dos empresários, principalmente dos setores de varejo e turismo, se viu em apuros durante a pandemia por passar um tempo de portas fechadas ou atuando com capacidade reduzida e menos funcionários. No Brasil, ainda não existe um seguro específico para pandemias e que garanta lucros cessantes. Nestes casos, o entendimento é que a cobertura de lucros cessantes decorre de dano material e em caso de pandemia este dano não existe. Portanto, muitos empresários se viram desamparados nesse período e buscaram entender o que fazer para se prevenir daqui para frente. A THB Brasil, corretora com atuação global especializada em Seguros, Gerência de Riscos Básica, Resseguros, Consultoria de Benefícios e Affinity, mostra quais os principais riscos durante a pandemia e como ajustar o plano de seguros a eles.
De acordo com Paulo Leão de Moura Jr., chairman da THB Brasil, o primeiro risco a se considerar em uma pandemia é o de ataques cibernéticos. Por conta do home office, que veio para ficar, há um maior risco de invasão de sistemas e o seguro cyber, como é conhecido no mercado – que nada mais é do que uma cobertura de responsabilidade civil – pode atuar protegendo a empresa em alguns casos de vazamento e sequestro de dados, além de atuar na investigação do fato e na reparação de danos à imagem.
Em segundo lugar, estão os riscos que dizem respeito à cadeia de suprimento, portanto, problemas no transporte, na logística e de falta de insumos entram neste tópico que prejudicou milhares de empresários ao longo da pandemia. Para estes casos os seguros de transporte e logística possuem coberturas importantes para mitigação dos riscos.
O seguro saúde obviamente é necessário para que as empresas possam cuidar dos colaboradores e mantê-los tranquilos e seguros durante esses períodos sensíveis. Junto dele, o seguro de vida também agrega valor à empresa e retém talentos.
Os seguros de propriedade continuam importantes quando os negócios precisam ser fechados ou ficar algum tempo sem funcionar. A manutenção de maquinário e do próprio estabelecimento, também, fica prejudicada e pode ser necessário acionar o seguro. “Além do prejuízo causado pela pandemia, ninguém quer enfrentar outros prejuízos causados por ações da natureza ou curto-circuito, portanto, os seguros patrimoniais são essenciais para todas as empresas”, explica o chairman.
Por último, vale frisar que um risco importante são os danos consequentes da falta de mão de obra. Seja por conta da quarentena ou da própria doença que têm um efeito muito negativo na produção. “Neste caso, ainda não existe um seguro específico, mas com a abertura do mercado é provável que haja pressão nos próximos anos para que as seguradoras pensem em soluções neste sentido”, conclui.
Mosaike
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