No Brasil, é raro (isso para não dizer quase inexistente) uma empresa ultrapassar um século de vida. O desafio torna-se ainda mais árduo, quando não há interrupções na linha do tempo. Obviamente a longevidade privilegia quem sobreviveu às intempéries do cenário político e econômico. Conta-se nos dedos as organizações que já ultrapassaram a marca do sesquicentenário. E 185 anos? Esse é o caso da seguradora Mongeral Aegon. Num evento grandioso na última semana, no Rio de Janeiro, demonstrou impecável jovialidade em tempos de revolução tecnológica. Afinal, faltam apenas 15 anos para o bicentenário.
Nos palcos do Rio Centro, a seguradora trouxe o Magnext que reuniu cerca de duas mil pessoas, oferecendo um cardápio variado. Temas como a reforma da Previdência – conduzido com o habitual brilhantismo pelo presidente do Conselho de Administração da Mongeral Aegon, Nilton Molina – e as tendências para o corretor de seguros, com as participações dos presidentes da Fenacor (Armando Vergilio), Sincor-SP (Alexandre Camillo) e Sincor-RJ (Henrique Brandão) catalisaram as atenções. Quanto a este último painel, mediado pelo vice-presidente do Conselho Consultivo da Mongeral Aegon, Marco Antonio Gonçalves, a Mongeral conseguiu a proeza de reunir Vergilio e Brandão, com suas visões distintas sobre o mercado, algo até então inédito.
É possível uma empresa ser moderna, fundada em 1835? A Mongeral Aegon provou que sim. Além de trazer seus principais executivos para o evento que falaram sobre o futuro do mercado de vida e previdência e a estratégia dos investimentos, o tema inovação marcou território no Magnext. Talvez a palestra mais impressionante foi a proferida por David Roberts, considerado como um dos maiores especialistas mundiais em tecnologia disruptiva e inteligência artificial. “Em 20 anos, o telefone vai ser mais inteligente que você. Será um futuro muito estranho”, disse ele a uma plateia perplexa.
Modernidade a caminho do bicentenário. A frase resume bem as novidades anunciadas pela companhia. A primeira foi a mudança da marca comercial para “MAG”, resultado da contração de “Mongeral Aegon Group”. A ideia de criar uma sigla mais simples e curta objetiva promover o reconhecimento da companhia no mercado brasileiro junto aos públicos de interesse. A outra grande novidade é o lançamento de uma conta digital para os corretores, na forma de um cartão pré-pago de crédito. Será uma conta inicialmente para receber pagamentos, que pode ser utilizada por pessoas física e jurídica. E como faz habitualmente, a A Mongeral Aegon premiou os destaques de vendas e fez a entrega do “Galo de Ouro”. “Corretores, continuem conosco, e sejam bem-vindos ao futuro”, convidou o presidente Helder Molina (foto).
Por Carlos Alberto Pacheco – Redação Revista IC
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