*por Rodrigo Protasio – CEO da Gallagher Brasil
As grandes transformações ocorridas no mundo após a fase mais crítica da pandemia da Covid-19 alertaram pessoas e empresas sobre a importância de reservas de valor capazes de minimizar riscos por meio do seguro. Os dados atuais são reveladores. O movimento nos primeiros quatro meses de 2022 evidencia o papel essencial que o seguro exerce para o desenvolvimento econômico e social, abrindo oportunidades e garantindo a continuidade da rota de crescimento pessoal, empresarial e de cidades, países e continentes.
Apenas para citar alguns exemplos no universo corporativo, de janeiro a abril deste ano – de acordo com os números consolidados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) – modalidades como risco de engenharia somaram R$ 305 milhões ante R$ 160 milhões de igual período do ano anterior. Por sua vez, no mesmo período deste ano, as contratações de cobertura de seguro para grandes riscos somaram R$ 2,1 bilhões ante R$ 1,2 bilhão de janeiro a abril de 2021.
E no momento em que as relações de trabalho mudaram e as conexões e o uso de plataformas digitais foram amplificadas, registrou-se um aumento de 65,5% nas contratações para a proteção de riscos cibernéticos com os valores, passando de R$ 28 milhões de janeiro a abril de 2022.
Não se pode deixar de lembrar ainda que o seguro, por meio de planos de saúde e apólices de vida, protege as pessoas de riscos como os enfrentados durante o período crítico do distanciamento social, inclusive a cobertura para mortes que, neste caso, exerce o papel de um legado do segurado para as futuras gerações.
Riscos existem e estar protegido ou conseguir minimizá-los é essencial para a realização dos sonhos e das atividades profissionais e empresariais. Portanto, é um contrato que se faz hoje para garantir que os principais objetivos de vida, tanto das pessoas como das empresas, não se percam e possam ser concretizados, minimizando-se os efeitos sempre prejudiciais dos riscos.
Esses benefícios são o fio condutor no desenvolvimento das gerações futuras, que colocam ainda na sexta de itens essenciais a sustentabilidade (por meio da adoção das práticas ESG – preservação ambiental, energia limpa e políticas sociais mais aderentes aos princípios éticos das relações humanas). Tudo isso tendo o seguro como link entre o universo corporativo e a sociedade.
Em um país como o Brasil – sempre desafiador pelo seu tamanho continental e populacional –, tornam-se essenciais grandes obras de infraestrutura e a ampliação da rede de conexão dentro de ambientes mais seguros que possam minimizar o papel dos riscos cibernéticos, inevitáveis em momento de ampliação e maior uso de plataformas digitais. É nesse cenário que o seguro ganha ainda mais relevância na vida de todos: garantir o pleno exercício da atividade econômica a na vida das pessoas em todas as suas esferas.
Danthi Comunicações
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